CALOR E ÁGUA

Seis pessoas morreram afogadas em dois meses na região de Franca

Por Hevertom Talles | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Quatro das seis vítimas de afogamento na região: Marli Cardoso, de 65 anos;  Lucas Sóares, 28; Deusimar Reis, 38; e Viviani Cristina, 48
Quatro das seis vítimas de afogamento na região: Marli Cardoso, de 65 anos; Lucas Sóares, 28; Deusimar Reis, 38; e Viviani Cristina, 48

Nos últimos meses, a região de Franca tem enfrentado uma intensa onda de calor, caracterizada por tempo seco e ausência de chuvas, com mais de 100 dias sem precipitação. Esse cenário tem levado a população a buscar alívio em rios, piscinas e cachoeiras, o que resultou no aumento de casos de afogamentos. Nos últimos dois meses, seis pessoas perderam a vida na região em decorrência desse tipo de acidente.

Os casos com mortes foram registrados em Patrocínio Paulista, e nas represas de Rifaina, Peixoto e Estreito, ambas banhadas pelo Rio Grande. As vítimas tinham de 1 a 65 anos.

Rifaina é um dos destinos mais procurados da região. A prefeitura informou que o perímetro da prainha artificial da cidade turística de sua responsabilidade conta com oito guarda-vidas espalhados pela orla, com o uso de boias e jet-ski. Além disso, os turistas recebem orientações com placas sobre os locais adequados para o banho. Sobre a fiscalização de embarcações, a prefeitura ressaltou que não é de sua responsabilidade. Na prainha, a cidade não registra casos de morte há 10 anos.

Relembre os casos:

Em 23 de julho, uma criança de 1 ano morreu afogada em um condomínio de chácaras em Itirapuã. A criança caiu na piscina, foi levada para a Santa Casa de Patrocínio Paulista, mas não resistiu.

12 dias depois, no dia 5 de agosto, Deusimar dos Reis de Souza, de 38 anos, estava pescando com um amigo em Rifaina, em uma canoa, quando pulou na água depois do amigo e não retornou para a superfície. O próprio amigo retirou Deusimar do fundo do rio, fez manobras de reanimação, mas ele não resistiu.

Já no dia 11 de setembro, o corpo da empresária Viviani Cristina Alves Mendes, 48 anos, foi localizado pelo Corpo de Bombeiros de Passos (MG) no Rio Grande, na região da represa de Estreito, nas divisas entre os municípios de Claraval (MG) e Ibiraci. Ela foi nadar e depois desapareceu na represa. Viviani residia na propriedade.

Quatro dias depois, no dia 15 de setembro, José Carlos Barbosa Santos, de 29 anos, natural de Patrocínio (MG) morreu afogado em Rifaina. Ela havia acabado de sair de uma festa de casamento e se dirigido à cidade depois de ter brigado com a esposa. José entrou no rio, afogou e morreu.

No mesmo dia, um outro caso de afogamento foi registrado em Peixoto. O jovem francano Lucas Sóares Ramos, de 28 anos, morreu na represa depois de se afogar ao entrar no rio. O corpo dele chegou a ser retirado por um nadador, mas ele não resistiu.

Sábado, 28 de setembro, Marli Cardoso da Silva, de 65 anos, natural de Franca, desapareceu no rio Grande, entre os municípios de Claraval (MG) e Ibiraci (MG), após a canoa em que ela estava virar. O corpo dela foi localizado nesta segunda-feira, 30, a 45 metros de profundidade.

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