MISTÉRIO

Saques com biometria são feitos em conta de francano morto

Por Verônica Andrean | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
Reprodução/Redes sociais
Clederson Marques, 37 anos, morreu no dia 12 de julho, em uma viagem ao Peru
Clederson Marques, 37 anos, morreu no dia 12 de julho, em uma viagem ao Peru

A mãe do professor de Franca Clederson Marques, que morreu em uma viagem turística ao Peru, compareceu até o plantão policial para registrar um boletim de ocorrência na noite dessa quarta-feira, 7, após verificar o extrato da conta de seu filho e ver que saques tinham sido realizados.

Clederson Marques, de 37 anos, morreu no dia 12 de julho em um trem turístico que liga Machu Picchu a Ollantaytambo, no Peru, quando passou mal por conta da altitude e teve um desmaio seguido de convulsões. Ele não resistiu e morreu no local.

Segundo a mãe do professor, ele possuía uma conta poupança aberta no banco Caixa Econômica Federal, com saldo de R$ 18.516,06 até o dia 10 de julho. Após solicitar o extrato desta conta recentemente, verificou que houve uma movimentação financeira após a morte do filho, sendo a última movimentação um saque com biometria no dia 18 de julho.

Ela relata que desconhece esses saques, já que o cartão da agência está sob a sua posse desde que buscou o corpo do filho no Peru, e que solicitou providências da agência da Caixa, mas não obteve retorno.

Um boletim de ocorrência foi registrado e nele anexada a certidão de óbito e os extratos da conta de Clederson.

A Polícia Civil vai investigar o caso.

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Comentários

3 Comentários

  • Dirceu 09/08/2024
    Pior de tudo, que os bancos não estão nem aí com os correntistas... Nem se mexem pra ajudar a resolver essas questões. Se não meter advogado no meio, o pessoal do banco nem procura saber quem fez a retirada.
  • Será que o sistema bancário é seguro ? 08/08/2024
    Não posso acreditar. Como um falecido correntista saca dinheiro no caixa eletrônico usando a sua própria biometria pós mortem? Será que está ocorrendo fraudes bancárias na CEF ?
  • Ciberseguranca e Lei de Proteção de Dados 08/08/2024
    Pelos relatos das vítimas parece que esse tipo de coisa tem acontecido com muita frequência na CEF e no BB. Será que não há o mínimo de cuidado com os dados bancários dos correntistas ? Será que estão cumprindo e respeitando a Lei de Proteção de Dados ? O mais gozado de tudo isso é que os próprios correntistas encontram uma enorme dificuldade nessas instituições para movimentar sua própria conta corrente ou poupança, sendo que a biometria muitas vezes não confere. Já os malandros e criminosos encontram tanta facilidade nessas instituições para movimentarem dinheiro alheio. Será que essas instituições bancárias e a Febraban explicam esses fenômenos ou Freud explica ?