A mãe do professor de Franca Clederson Marques, que morreu em uma viagem turística ao Peru, compareceu até o plantão policial para registrar um boletim de ocorrência na noite dessa quarta-feira, 7, após verificar o extrato da conta de seu filho e ver que saques tinham sido realizados.
Clederson Marques, de 37 anos, morreu no dia 12 de julho em um trem turístico que liga Machu Picchu a Ollantaytambo, no Peru, quando passou mal por conta da altitude e teve um desmaio seguido de convulsões. Ele não resistiu e morreu no local.
Segundo a mãe do professor, ele possuía uma conta poupança aberta no banco Caixa Econômica Federal, com saldo de R$ 18.516,06 até o dia 10 de julho. Após solicitar o extrato desta conta recentemente, verificou que houve uma movimentação financeira após a morte do filho, sendo a última movimentação um saque com biometria no dia 18 de julho.
Ela relata que desconhece esses saques, já que o cartão da agência está sob a sua posse desde que buscou o corpo do filho no Peru, e que solicitou providências da agência da Caixa, mas não obteve retorno.
Um boletim de ocorrência foi registrado e nele anexada a certidão de óbito e os extratos da conta de Clederson.
A Polícia Civil vai investigar o caso.
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Comentários
3 Comentários
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Dirceu 09/08/2024Pior de tudo, que os bancos não estão nem aí com os correntistas... Nem se mexem pra ajudar a resolver essas questões. Se não meter advogado no meio, o pessoal do banco nem procura saber quem fez a retirada.
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Será que o sistema bancário é seguro ? 08/08/2024Não posso acreditar. Como um falecido correntista saca dinheiro no caixa eletrônico usando a sua própria biometria pós mortem? Será que está ocorrendo fraudes bancárias na CEF ?
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Ciberseguranca e Lei de Proteção de Dados 08/08/2024Pelos relatos das vítimas parece que esse tipo de coisa tem acontecido com muita frequência na CEF e no BB. Será que não há o mínimo de cuidado com os dados bancários dos correntistas ? Será que estão cumprindo e respeitando a Lei de Proteção de Dados ? O mais gozado de tudo isso é que os próprios correntistas encontram uma enorme dificuldade nessas instituições para movimentar sua própria conta corrente ou poupança, sendo que a biometria muitas vezes não confere. Já os malandros e criminosos encontram tanta facilidade nessas instituições para movimentarem dinheiro alheio. Será que essas instituições bancárias e a Febraban explicam esses fenômenos ou Freud explica ?