RISCO DE CAIR

Prefeitura começa estudo para esvaziar Champagnat, diz vereadora

Por N. Fradique | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Lucas Faleiros/GCN
Prédio do Colégio Champagnat se encontra em situação precária; local começou a ser esvaziado
Prédio do Colégio Champagnat se encontra em situação precária; local começou a ser esvaziado

Os vereadores discutiram, mais uma vez, a situação do prédio do Colégio Champagnat, no Centro de Franca, que apresenta risco de desabamento. Inclusive, algumas partes estão interditadas pela Defesa Civil, com paredes e escadas escoradas com estacas. 

Segundo alguns vereadores disseram na sessão da Câmara Municipal, nesta terça-feira, 6, a Prefeitura de Franca começou um estudo para o esvaziamento do prédio histórico. Os cursos do Cesum (Centro de Ensino Supletivo Municipal) e Emim (Escola Municipal de Iniciação Musical) deverão ser os primeiros a serem transferidos para outros prédios.

A vereadora Lurdinha Granzotte (Republicanos), o Cesum poderia ir para o EETC (Escola Estadual Torquato Caleiro) ou para a Escola Municipal Antônio Sicchieroli. Já a Emim passaria as atividades para a Casa da Cultura. 

Ela destacou a iniciativa da Prefeitura, mas sugere que alguns cursos poderiam ser transferidos para o prédio do Detran, que fica próximo à Prefeitura, que está parcialmente desocupado desde a pandemia. “Vamos unir forças, ir a São Paulo, conversar com a Márcia Gatti (secretária de Educação), para ver se libera esse prédio do Detran. É um prédio que tem toda estrutura, novo, e de fácil acessibilidade”, disse.

Marcelo Tidy (MDB), Della Motta (Podemos), Gilson Pelizaro (PT), Zezinho Cabeleireiro (PSD) e Ilton Ferreira (União) também destacaram a importância da reforma do Champagnat, acrescentando que o prédio está em situação precária há anos.

O professor José Aurélio da Silva, um dos fundadores do supletivo em Franca, e primeiro diretor da escola, acompanhava a sessão. Ele pediu uma solução do poder público para Champagnat e a manutenção do órgão de ensino. “Eu, juntamente com o professor Luiz Cruz, foi uma ideia dele a criação dessa modalidade de ensino para Franca e região. Em 1997 quando o curso funcionava onde era o Móveis Meneghette, essa escola chegou a ter mais de 7 mil estudantes”. 

O ex-diretor do Cesum fez um apelo ao poder público. “A educação está sendo muito pisoteada e esse ensino resgata o tempo de todos os cidadãos francanos e de nossa região. Essa escola precisa ser vista com bons olhos. Hoje, se uma pessoa não tiver no mínimo o ensino médio, não é fácil arrumar uma colocação, um trabalho. Nós precisamos de um espaço digno. Hoje atendemos mais de 2 mil alunos”.

Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.

Comentários

Comentários