![Prédio do Colégio Champagnat se encontra em situação precária; local começou a ser esvaziado](https://sampi.net.br/dir-arquivo-imagem/2024/08/f6e391630c0b58af0eb08022b5cf13af.jpg)
Os vereadores discutiram, mais uma vez, a situação do prédio do Colégio Champagnat, no Centro de Franca, que apresenta risco de desabamento. Inclusive, algumas partes estão interditadas pela Defesa Civil, com paredes e escadas escoradas com estacas.
Segundo alguns vereadores disseram na sessão da Câmara Municipal, nesta terça-feira, 6, a Prefeitura de Franca começou um estudo para o esvaziamento do prédio histórico. Os cursos do Cesum (Centro de Ensino Supletivo Municipal) e Emim (Escola Municipal de Iniciação Musical) deverão ser os primeiros a serem transferidos para outros prédios.
A vereadora Lurdinha Granzotte (Republicanos), o Cesum poderia ir para o EETC (Escola Estadual Torquato Caleiro) ou para a Escola Municipal Antônio Sicchieroli. Já a Emim passaria as atividades para a Casa da Cultura.
Ela destacou a iniciativa da Prefeitura, mas sugere que alguns cursos poderiam ser transferidos para o prédio do Detran, que fica próximo à Prefeitura, que está parcialmente desocupado desde a pandemia. “Vamos unir forças, ir a São Paulo, conversar com a Márcia Gatti (secretária de Educação), para ver se libera esse prédio do Detran. É um prédio que tem toda estrutura, novo, e de fácil acessibilidade”, disse.
Marcelo Tidy (MDB), Della Motta (Podemos), Gilson Pelizaro (PT), Zezinho Cabeleireiro (PSD) e Ilton Ferreira (União) também destacaram a importância da reforma do Champagnat, acrescentando que o prédio está em situação precária há anos.
O professor José Aurélio da Silva, um dos fundadores do supletivo em Franca, e primeiro diretor da escola, acompanhava a sessão. Ele pediu uma solução do poder público para Champagnat e a manutenção do órgão de ensino. “Eu, juntamente com o professor Luiz Cruz, foi uma ideia dele a criação dessa modalidade de ensino para Franca e região. Em 1997 quando o curso funcionava onde era o Móveis Meneghette, essa escola chegou a ter mais de 7 mil estudantes”.
O ex-diretor do Cesum fez um apelo ao poder público. “A educação está sendo muito pisoteada e esse ensino resgata o tempo de todos os cidadãos francanos e de nossa região. Essa escola precisa ser vista com bons olhos. Hoje, se uma pessoa não tiver no mínimo o ensino médio, não é fácil arrumar uma colocação, um trabalho. Nós precisamos de um espaço digno. Hoje atendemos mais de 2 mil alunos”.
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