ELEIÇÕES

Federações partidárias fracassam no Brasil e em Bauru

Por André Fleury Moraes | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
Ilustração Thiago Fagundes/Agência Câmara

Criadas em reação à Emenda Constitucional que proibiu o instituto das coligações às eleições para cargos legislativos - deputados e vereadores -, as federações partidárias juntam dois ou mais partidos num único instrumento por quatro anos. Mas demonstram fracasso já no seu primeiro biênio, quando das eleições municipais.

Que o digam os dirigentes dos partidos que compõem federação em Bauru. Carlos Ladeira e Caio Coube, do PSDB, admitiram na conversa com o JC que a ideia deu errado. "Isso gerou muita confusão nos âmbitos municipais", dizem.

Outro aspecto negativo, afirma Ladeira, é o fim da autonomia dos partidos municipais. "Tudo tem de ser resolvido lá em cima, mesmo coisas pequenas. Não sei se federações vão acabar, mas o fato é que não têm funcionado", acrescenta.

Todas as três federações hoje vigentes enfrentaram problemas em Bauru. O colegiado PSOL-Rede, por exemplo, vai lançar Marcos Chagas (PSOL) à prefeitura sem apoio fechado da segunda agremiação, que vai liberar seus filiados para apoiarem candidatos com quem têm mais afinidade.

Já no grupo PT-PCdoB-PV o racha é ainda maior, com reviravolta sobre a candidatura petista de Cláudio Lago dando lugar ao PV de Clodoaldo Gazzetta.

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