DETERIORADO

Champagnat ameaça ruir e pais pedem mudança de escola de música

Por Lucas Faleiros | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Lucas Faleiros/GCN
Uma das escadas do colégio está desgastada, sustentada por pedaços de maneira, uma espécie de suporte, e precisou ser interditada
Uma das escadas do colégio está desgastada, sustentada por pedaços de maneira, uma espécie de suporte, e precisou ser interditada

Os pais de alunos da Emim (Escola Municipal de Iniciação Musical) estão preocupados com as atuais condições estruturais do Colégio Champagnat, sede das aulas de música.

Em uma rápida visita ao local, notam-se inúmeros problemas na construção, que é tombada como patrimônio histórico cultural de Franca. O mais grave deles tem relação com uma escada, que está desgastada e que é sustentada por pedaços de maneira, uma espécie de suporte, e já foi interditada.

Além disso, existem rachaduras e fissuras nas paredes e nos tetos de vários cômodos, objetos metálicos corroídos, deteriorações de pontos e infiltrações nas paredes.

Tudo isso, de acordo com os pais, gera desconforto e a sensação de que pode acontecer acidentes com os estudantes a qualquer momento. Até mesmo uma petição foi criada para trocar o local das aulas da Emim. O documento já conta com mais de 200 assinaturas.

“Infelizmente, não só eu, mas todos os pais estão com medo de o prédio chegar a cair mesmo, igual estão falando. Têm rachaduras no chão, nas paredes... infiltrações... Mas a Emim, que é um projeto muito bom, não pode acabar. Eles podiam interditar o Champagnat para reformar, mas colocar as aulas em outro lugar”, disse Elaine Silva, mãe de uma aluna de nove anos.

O ponto é reforçado por Renata Telles, mãe de outra estudante de iniciação musical. “A petição é uma ação entre os pais. A estrutura está bem comprometida, e nós estamos todos com medo. As crianças ficam inseguras. A minha filha já estava com medo do prédio”.

Além da Emim, o Champagnat ainda abriga diversas outras repartições públicas, como o Fussol (Fundo Social de Solidariedade), a Biblioteca Pública Municipal, o Observatório Municipal de Astronomia, o polo da UAB (Universidade Aberta do Brasil) e o Cesum (Centro de Ensino Supletivo Municipal), além de vários outros cursos que são realizados no antigo colégio.

Vistoria encomendada

Questionada pelo portal GCN/Sampi, a Prefeitura afirma que a empresa contratada para desenvolver um estudo para reparar a fundação e outros problemas do Colégio Champagnat assinou contrato e fará uma vistoria no local nos próximos dias.

Anteriormente, o Ministério Público, por meio do promotor Christiano Corrales de Andrade, disse que aguardava providências da Prefeitura e que a situação já era analisada desde 2022.

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