MEIO AMBIENTE

'Matou tudo': mortandade de peixes se espalha pelo Rio Piracicaba

Por Da Redação | Jornal de Piracicaba
| Tempo de leitura: 1 min
Reprodução

O desastre ambiental causado pelo despejo de poluentes no Rio Piracicaba no último dia 7 de julho já tem consequências para longe do centro de Piracicaba e já atinge animais terrestres, além dos peixes, que fazem da região do rio, seu lar. A mortandade chegou, nesta segunda-feira (15), ao Tanquã, conhecido como mini Pantanal paulista. Além dos peixes, capivaras e aves já começaram a sucumbir por conta dos poluentes.

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Segundo Luís Fernando Magossi, conhecido como Gordo do Barco, que é ativista pela preservação do Rio Piracicaba, os poluentes já estão chegando a outras cidades, e levam, com ele, um rastro de morte por onde passam. A estimativa é a de que 50 toneladas de peixes já tenham morrido. “Não perde força, não dá para entender”, disse. “Eu, com 62 anos, vi várias mortandades de peixes, mas desse jeito eu nunca vi na vida. Em 2014, morreram 60 toneladas aproximadamente, porque tinha saído dessa crise hídrica e veio lavagem de todo lugar. Geralmente os produtos químicos não passam do Paredão Vermelho”, contou.

Segundo Magossi, o rastro de morte já chega até outras cidades, com relatos de morte de peixes em Santa Maria da Serra. “Agora passou o Paredão, passou o Tanquã, matou tudo no Tanquã. Peixes grandes, de 10, 15, 20 quilos, e já está no Tamanduá matando peixe”, afirmou. Ainda segundo o ativista, os danos já atingem, também, animais terrestres e aves. “Ontem passou 3 capivaras mortas, capivaras grandes e um filhotinho de capivara, e lá em Ártemis está rodando biguá morto”, completou.

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