INVESTIGAÇÃO

Prefeitura fecha creche após bebê de 1 ano fraturar o crânio

Por Andreia Marques | Especial para a Sampi Campinas
| Tempo de leitura: 2 min
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Criança está internada no HC da Unicamp com fratura no crânio
Criança está internada no HC da Unicamp com fratura no crânio

Fiscais da Secretaria de Urbanismo estiveram na creche particular na Vila San Martin, em Campinas. A unidade funcionava sem autorização e foi fechada pela prefeitura. O local está sendo investigado pela Polícia Civil (PC) após uma bebê de 1 ano sofrer fratura no crânio e hemorragia na cabeça.

A criança está internada no Hospital de Clínicas da Unicamp. A menina estava na unidade antes de ser levada ao hospital, mas ainda não se sabe onde ou como o ferimento foi causado.

O espaço não tem autorização para funcionar como creche ou Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Além disso, não atendeu a uma primeira intimação no ano passado.

A Prefeitura multou os responsáveis pelo estabelecimento em R$ 4 mil e os intimou a encerrar as atividades.

O pai da criança procurou a polícia e registrou um Boletim de Ocorrência. Ele contou que a filha passa o dia em duas unidades. De manhã, fica na creche municipal e, à tarde, na particular.

Na terça-feira (2), uma equipe da unidade particular teria percebido que a menina estava passando mal e a levou até uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Do posto, foi transferida pelo Samu até o Hospital das Clínicas da Unicamp, respirando com a ajuda de aparelhos.

Em nota, a prefeitura disse que a menina ficou no Centro de Educação Infantil Maria Célia Pereira até as 14h30 e que estava bem.

Até as 14h30, horário em que permaneceu na unidade, o tempo todo ela foi supervisionada por agentes de educação infantil e pela professora da sala e ficou bem, seguindo a rotina escolar. Todas as intercorrências envolvendo alunos na escola são registradas e encaminhadas à família. Não houve intercorrência na escola e ela foi entregue sem nenhum sintoma para o responsável que foi buscá-la às 14h30 na creche. A Secretaria de Educação está à disposição da família para prestar qualquer tipo de esclarecimento”, disse em nota.

O caso é investigado como maus-tratos.

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