Segundo o gestor, o clube negocia com a Justiça Estadual para eliminar parte dos débitos em atraso, podendo chegar em R$ 9 milhões. As tratativas também estão sendo realizadas com a Prefeitura de Franca, que é a maior credora. “A Francana deve em torno de R$ 5 milhões para a Prefeitura. Vamos fazer o pagamento via ação”.

Os acertos estão sendo realizados após o planejamento financeiro realizado pela equipe nos últimos anos. Nesta edição da “Bezinha”, por exemplo, a Francana tem a terceira maior média de público, e a maior arrecadação da competição. “A gente conseguir aguçar e movimentar o torcedor para levá-lo ao estádio. A gente está vendendo bastante camisa”.

Resultados internos que refletem as conquistas do clube dentro de campo. A Francana fugiu do rebaixamento para a quinta divisão do futebol paulista – que será criada a partir da próxima temporada – garantindo, pelo menos, a permanência na série A4.

“No final de janeiro, a gente começa com o campeonato profissional (Paulista), e termina no final de maio. Provavelmente no segundo semestre a gente possa jogar a Copa Paulista, onde os melhores colocados conseguem ter acesso ao Brasileiro série D e a Copa do Brasil”.

Ainda segundo Rafael, a Prefeitura também sinalizou positivamente para Franca ser novamente uma das sedes da Copa São Paulo de Futebol Júnior, em 2024.

E claro, a Esmeraldina vai atrás do maior objetivo que é o acesso ao Paulistão A3. O primeiro jogo contra o Catanduva pelas quartas de final da Bezinha é neste domingo, 27, às 10 horas, no estádio municipal “José Lancha Filho”. A segunda partida acontece fora de casa no dia 2 de setembro, às 16 horas.

Esta é a segunda vez que a Francana consegue ficar entre os oito melhores do campeonato desde a sua queda para a quarta divisão em 2015. “Independentemente do que acontecer neste ano com a Francana, acho que foi um ano muito bom”, finaliza.