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Francal chega ao fim com desempenho morno


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Gilmar Novaes, gerente da Samello, empresa que voltou a participar da Francal após anos de ausência, disse que o fluxo de compradores caiu em relação a anos anteriores.
Gilmar Novaes, gerente da Samello, empresa que voltou a participar da Francal após anos de ausência, disse que o fluxo de compradores caiu em relação a anos anteriores.

A edição 2019 da Francal chegará ao final na tarde desta quarta-feira em São Paulo. Desde segunda-feira, 350 marcas estão expondo seus produtos na feira que lança os produtos da estação primavera-verão, considerada a mais importante em volume de vendas para o calçado brasileiro.

Os empresários de Franca disseram que o resultado obtido na feira foi regular. As opiniões se dividem. Entre os expositores, há quem reclamou da baixa visitação de compradores, mas há que diga que o desempenho ficou dentro do esperado.

Em função da retração econômica do País, não havia expectativa exagerada sobre o resultado da feira. “Não viemos para a feira com uma perspectiva muito boa, mas colhemos bons frutos aqui. O resultado foi positivo e tivemos uma visitação acima do que a gente esperava. Com isto, conseguimos fechar bons pedidos. Acredito que o segundo semestre possa ser melhor do que a gente esperava”, avaliou Igor Peraro, gerente comercial Rafarillo.

Gilmar Novaes, gerente da Samello, empresa que voltou a participar da Francal após anos de ausência, disse que o fluxo de compradores caiu em relação a anos anteriores. A empresa, no entanto, voltará satisfeita para Franca. “Para nós, foi bom em termos de visitação. Por estarmos retornando agora, tivemos a visita de muitos clientes. Nossos produtos agradaram. Não foi o que a gente esperava, mas conseguimos fechar bastante pedidos”.

Paulo César Mazuque, proprietário da Mazuque, que participou do estande coletivo Espaço Moda Franca, disse que a Francal não empolgou, mas que também não frustrou. “A feira foi razoável. Teve pouca visitação, mas os compradores vieram com objetivo definido. Os clientes repetiram os pedidos e conseguimos conquistar novos compradores. A gente sempre espera um pouco mais. Tanto a Francal, quanto a Couromoda, precisam fortalecer mais as feiras em São Paulo”.

José Carlos Perente, da Comfort Plus, esperava mais da Francal. “O número de clientes foi baixo. Está precisando vir mais compradores. No nosso estande, apareceram poucos importadores. Temos que colocar o pé no chão e não fazer loucura”.

Artur Masson, proprietário da empresa que leva seu nome, é um veterano de Francal. Com a experiência de sempre participar da feira, avaliou que o resultado ficou dentro do esperado. “Em virtude da situação econômica do País, o resultado ficou dentro do possível. A gente estava com medo de ter sido pior. O desempenho não foi o que o nosso setor precisa, mas foi melhor do que as previsões iniciais”.

Elizângela de Castro Moia, da Usepelle, expôs pela primeira vez no estande coletivo de Franca. Ela gostou da experiência. “Achei muito interessante. Tivemos muita visitação e contatos. A expectativa foi atendida e voltarei para Franca satisfeita”.

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