
Há 10 anos, Marlon Brando se juntava a outros grandes astros de Hollywood que faleceram e deixaram saudades da “era de ouro” de Hollywood. Ele foi vítima de problemas pulmonares, aos 80 anos de idade. Mas seu legado será eterno para a história da sétima arte.
O primeiro filme de destaque do ator foi O Selvagem (1953) que marcou época e ditou o comportamento de toda uma geração ao lado de James Dean e Elvis Presley, ao interpretar Jhonny Stabler, um deliquente de jaqueta de couro e lider de uma gangue de motoqueiros.
Já no início de sua carreira, Brando recebeu cinco indicações consecutivas ao Oscar de Melhor Ator, respectivamente por Uma Rua Chamada Pecado (1952), Viva Zapata! (1953), Julius Caeser (1954), Sindicato de Ladrões (1955) e Sayonara (1956).
O brilhante e controverso ano de 1972
As duas atuações mais importantes de sua carreira aconteceram no ano de 1972. O primeiro é O Poderoso Chefão, eleito por muitos críticos o melhor filme de Hollywood, e o controverso O Último Tango em Paris.
Pelo primeiro levou o Oscar de Melhor Ator, mas não participou da cerimônia. Em seu lugar enviou a “índia” Sacheem Littlefeather que na verdade era uma atriz que protestou contra a maneira que Hollywood retratava os nativos americanos.
Já pelo segundo, o ator se envolveu em uma grande polêmica que até hoje não se sabe se é verdade ou apenas um mito. A famosa cena da manteiga foi discutida antes entre ele e o diretor Bernardo Bertolucci. Brando teria dito ao diretor para que confiasse em sua atuação e não parasse de filmar nem por um segundo.
A atriz Maria Schneider teria dito que se sentiu estuprada pelo ator, pois teria sido forçada a fazer a cena, e que suas lágrimas eram reais, mas mesmo presenciando seu horror, o diretor não impediu o ator de realizar a controversa cena. Brando mais tarde também declararia seu ódio pelo filme e também por Bertolucci.
Depois dos filmes o Superman – O Filme (1978) e Apocalypse Now (1979),
Brando anunciou oficialmente sua aposentadoria para se dedicar por causas sociais, apesar de atuar esporadicamente com papéis curtos. Seu último filme foi o longa A Cartada Final (2001).
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