Promotor acha que provas públicas configuram crime


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Para Paulo Alvarenga, são necessários 5 dias para o promotor opinar sobre o caso
Para Paulo Alvarenga, são necessários 5 dias para o promotor opinar sobre o caso
“Se as provas públicas forem confirmadas tecnicamente, certamente haverá responsabilização criminal”. Essa é a análise de Paulo Alvarenga, um dos seis promotores de Justiça das varas criminais de Franca. A frase de Alvarenga não é, ainda, um pronunciamento oficial da Promotoria, mas dá indícios do posicionamento que pode ser seguido pelo promotor que venha a ter a incumbência de analisar o caso da advogada. Ele ressaltou que tudo irá depender das condições das provas apresentadas no inquérito, que ainda será concluído e encaminhado ao Ministério Público (MP). Paulo Alvarenga é promotor de Justiça há 28 anos. De acordo com ele, uma avaliação feita neste momento ainda pode ser prematura. “Independentemente do promotor, a posição do MP é sempre de espera pelos elementos de prova coletados no inquérito policial”, disse. Ainda assim, Alvarenga não pôde ignorar as inúmeras provas publicadas pelo Comércio em sua edição de domingo. “Em havendo a confirmação das provas já públicas, certamente que ela será responsabilizada criminalmente.” O promotor acredita que no máximo cinco dias contados da entrada do inquérito no MP serão suficientes para a análise da promotoria. De acordo com ele, por ter um apelo muito forte, o caso pode furar a fila de processos. “É evidente que se há uma repercussão ou um maior prejuízo social o promotor pode dar prioridade”, afirmou.

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