DIG prende acusados de matar comerciante


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Enterro da vítima realizado semana passada
Enterro da vítima realizado semana passada
Exatamente uma semana após o comerciante Valdir José da Silva, 45, ter sido assassinado dentro de casa e na frente da mulher e do filho de apenas 10 anos, na Vila Santa Efigênia, a Polícia Civil de Franca prendeu três acusados de participar do crime. O latrocínio (roubo seguido de morte) foi cometido por dois jovens do Jardim Aeroporto e teria sido planejado por uma terceira pessoa, vizinho da vítima. Todos foram presos ontem pelos agentes da DIG (Delegacia de Investigações Gerais). Desde a noite do bárbaro crime, ocorrido quarta-feira, 29, a equipe de homicídios da DIG, comandada pelo delegado Wanir José da Silveira Júnior, trabalhava para esclarecer o caso. Pistas encontradas na casa da vítima e uma denúncia anônima contra os dois rapazes (leia matéria nesta página) foram decisivas para a identificação e prisão dos autores do crime. Após monitorar os suspeitos e juntar provas suficientes contra eles, os policiais prepararam uma operação em sigilo para prendê-los. Adriano Eduardo Bueno, 18, e Jean Ricardo de Souza, 19, o qual já esteve recolhido na Febem por ter matado uma pessoa quando menor, foram presos enquanto dormiam em suas casas no Jardim Aeroporto III. Não esboçaram reação e confessaram participação no roubo. Houve divergência somente na hora de assumir a autoria do disparo fatal. “Nessa hora, um procura jogar a culpa no outro”, disse o investigador Wellington Amato. Para o delegado Wanir, não há dúvidas de que Adriano matou Valdir. “Ele admitiu ter efetuado um disparo que acertou o guarda-roupas. Dificilmente ele teria passado a arma para o comparsa depois. Além disso, as características passadas pelas vítimas coincidem com as dele”. Após prender os dois jovens, os agentes da DIG seguiram para a Rua Humberto Cecchi, onde detiveram Sérgio Augusto da Silva, 40, o “Serjão”, o qual teria dado as coordenadas para Jean e Adriano. Vizinho da vítima e freguês do varejão, ele sabia que o comerciante movimentava expressiva quantia em dinheiro. Na cena do crime, os policiais já haviam apreendido um bilhete com seu endereço e telefone. As anotações foram esquecidas no local pelos assaltantes. “Serjão” nega qualquer participação no planejamento do roubo que acabou por resultar no latrocínio. Os acusados tiveram a prisão decretada pelo juiz Luciano Franchi Lemes e foram recolhidos à cadeia do Jardim Guanabara.

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