Empresa produz 35 mil peças para comprador exclusivo


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Na economia local, confecções só perdem para empresas do ramo metarlúrgico; negócio pode crescer com a implantação de um parque têxtil na cidade
Na economia local, confecções só perdem para empresas do ramo metarlúrgico; negócio pode crescer com a implantação de um parque têxtil na cidade
Quando começou a costurar em um pequeno cômodo nos fundos de sua casa, Sebastião Carlos Ferreira de Lima não imaginava que hoje, 13 anos depois, empregaria cem funcionários diretos e indiretos para produzir 35 mil peças de roupas por mês, vendidas regularmente para um comprador exclusivo. “Somos uma facção que trabalha exclusivamente para uma determinada marca de jeans. As peças saem daqui praticamente prontas. Na empresa, em São Paulo, recebem apenas a lavagem ideal”, disse Lima. Com o tempo, a empresa passou a reunir números que a transformaram em uma organização eficaz e diferenciada. Hoje o faturamento mensal é de R$ 120 mil, mas, de acordo com Lima, a meta é crescer 150% até o final do ano. “Pretendemos ampliar o faturamento para R$ 300 mil por mês”, disse. Para isso, está estimado também um crescimento de pelo menos 130% na produção. “A intenção é aumentar a produção, sempre crescer mais. Nossa meta é aumentar de 35 mil para 80 mil peças por mês”, afirmou Lima. A empresa tem sede, atualmente, em um galpão no centro da cidade, onde os 64 funcionários produzem as peças em jeans. Espalhados pelos bairros, 35 costureiras recebem em casa os cortes vindos do distribuidor da marca, na capital do Estado. Para atingir os números almejados, Lima disse acreditar que não haverá a necessidade de contratar muitos funcionários. “Temos um projeto de crescimento, mas trabalhamos de uma forma diferenciada: todas as operações são cronometradas e assim se descobre o potencial da empresa em percentual. Concluímos que hoje trabalhamos com um índice de produtividade em torno de 70% e pretendemos chegar a pelo menos 90% até dezembro. Portanto, teremos que contratar novos funcionários, mas aos poucos. Antes tentaremos explorar o máximo da capacidade produtiva atual”. Outra ação que visa o aumento da produção individual e coletiva são os investimentos em tecnologia. “Hoje, mais da metade das nossas máquinas são eletrônicas, com computador de bordo que permite uma série de facilidades que agilizam as operações. Ganha-se tempo e qualidade”. As máquinas chegam a custar R$ 8 mil mas para Lima, o maior recurso não é a tecnologia, e sim o capital humano. “Atrás de toda máquina ainda há uma pecinha chamada homem, sem a qual a tecnologia não funciona”.

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