DENGUE

Casos de dengue aceleram e Campinas chega 52,8 mil infecções

Metrópole se aproxima do pico projetado para abril, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, que pode chegar a 100 mil ocorrências.

Por Higor Goulart | 15/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para a Sampi Campinas

Divulgação

Campinas registrou 52,8 mil casos em 2024
Campinas registrou 52,8 mil casos em 2024

Campinas alcançou a marca de 52,8 mil casos de dengue em 2024. A atualização dos números da doença aconteceu nesta segunda-feira, 15, pela Secretaria Municipal de Saúde. Ao todo, já foram confirmados 52.859 moradores com o vírus, além de oito mortes.

- Leia mais: Epidemia de dengue segue sem previsão de trégua, avalia governo do Estado

Os números desta segunda representam um aumento na que já é a 2ª maior epidemia de dengue da história de Campinas. Afinal, na última semana, o município ultrapassou os dados de 2014, quando registrou 42.019 confirmações da doença.

Além disso, 2024 se aproxima da maior epidemia da história da metrópole, que aconteceu em 2015, com 65.634 casos, além de 15 mortes.

Em março, por exemplo, o prefeito Dário Saadi (Republicanos) informou que um pico da doença ainda é previsto para maio. Diante deste cenário, a projeção é de que o município possa alcançar 100 mil confirmações até o final de abril.

Se a projeção da Prefeitura se confirmar, Campinas alcançará a pior epidemia de dengue da história.

Estado de emergência

Com o alto índice de casos desde o início do ano, Campinas decretou no início do mês estado de emergência para dengue. A decisão aconteceu no dia 7 de março, após reunião entre o prefeito Dário Saadi (Republicanos) e membros da Secretaria Municipal de Saúde.

O decreto seguiu o Governo de São Paulo, que também decretou emergência para a doença.

Com a situação de emergência, Campinas permite adoção de todas as medidas administrativas e assistenciais necessárias à contenção do aumento de casos de dengue. Com isso, pode direcionar recursos financeiros na compra de insumos como soro e materiais para nebulização, pagamento de horas extras e eventual contratação de pessoal para reforçar a assistência em saúde.

Mortes

Campinas já registrou oito mortes pela doença em 2024. As vítimas foram cinco mulheres, de 39, 86, 89, 91 e 94 anos, além de três homens, de 63, 72 e 94 anos.

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