CAMPINAS

Projeto de vídeo antidrogas é adiado; vereadores aprovam criação de cargos na prefeitura

Líder de governo na Câmara, o vereador Paulo Haddad (Cidadania) solicitou vistas da proposta do vídeo de conscientização, o que irritou o autor Nelson Hossri (PSD)

Por Flávio Paradella | 02/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para a Sampi Campinas

Divulgação/CMC

O vereador Paulo Haddad (Cidadania) solicitou vistas da proposta
O vereador Paulo Haddad (Cidadania) solicitou vistas da proposta

Com o pedido de vistas da liderança de governo, foi adiada a votação do projeto do vereador Nelson Hossri (PSD) que previa a obrigatoriedade de vídeos educativos antidrogas antes em apresentações culturais em Campinas. O PL (Projeto de Lei) estava na pauta da Reunião Ordinária da Câmara de Campinas, na noite desta segunda, dia 1º.

De acordo com a proposta, a criação dos vídeos seria de responsabilidade dos produtores dos shows e eventos culturais, com a aprovação prévia do Conselho Municipal de Entorpecentes.

O vereador Nelson Hossri (PSD), que é presidente da Comissão Permanente de Políticas de Prevenção às Drogas, o autor do PL, defende que o objetivo é conscientizar e combater o uso de substâncias ilícitas, principalmente ao público jovem.

No entanto, o líder de governo na Câmara, o vereador Paulo Haddad (Cidadania) solicitou vistas da proposta sem uma justifica pública, adiando assim a votação após anuência da maioria dos parlamentares.

Nelson Hossri lamentou o novo adiamento da apreciação do PL, que estava para ser votado em caráter definitivo, e reclamou dos colegas. “Projeto importante para cidade, se não é interessante para vocês são outros 500, mas vocês causarem esse desconforto pela terceira vez. As coisas estão começando a caminhar para o lado errado. A única coisa que eu peço é respeito, para que eu possa continuar respeito vocês”, em recado para a base do prefeito Dário Saadi.

Projetos do executivo

Foi uma longa sessão, com cerca de 3h30 de duração, por causa do represamento de projetos do executivo que eram para ter sido votados na última quarta, mas a falta de Quórum impediu a continuidade da sessão, com a base temendo a reprovação das propostas.

Na noite desta segunda-feira (1º), os vereadores de Campinas aprovaram em definitivo três Projetos de Lei do Executivo, os quais promovem reestruturações em diferentes áreas da Prefeitura. Os projetos agora seguem para sanção do prefeito Dário Saadi (Republicanos), para se tornarem leis municipais.

O primeiro projeto, de número 117/23, cria dez cargos de economista, destinados a serem preenchidos por concurso, visando corrigir a defasagem desse tipo de profissional no serviço público. Em seguida, o projeto 118/23, que passou por análise definitiva, promove uma alteração na Serviços Técnicos Gerais de Campinas (Setec), com o intuito de aprimorar a definição das atribuições de cargos comissionados. Para isso, o projeto prevê a extinção de oito cargos comissionados e a criação de outros seis, com atribuições diferentes.

Por fim, o Projeto de Lei 115/23 modifica a estrutura da Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, inclusive alterando o nome da pasta para "Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social". O objetivo dessa proposta é atualizar e atender às demandas da pasta. Entre as mudanças propostas, está a criação de três cargos de diretor de departamento, 15 de coordenador departamental e 64 funções gratificadas de chefia de setor.

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