RECEITA

Salsa di pomodoro

Salsa (ou sugo) di pomodoro é a denominação primeira da iguaria que os italianos ensinaram o mundo a apreciar. Veja a receita de Sonia Machiavelli.

Por Sonia Machiavelli | 03/09/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para a Sampi

Ingredientes

  • 2 quilos de tomates
  • 3 cenouras pequenas
  • 2 cebolas médias
  • 4 dentes de alho
  • 5 colheres (sopa) de azeite
  • 2 colheres (sopa) de balsâmico 
  • 1 colher (sopa) de páprica doce
  • 2 folhas de louro
  • 4 folhas de manjericão
  • 1 colher (chá) de sal

Salsa (ou sugo) di pomodoro é a denominação primeira da iguaria que os italianos ensinaram o mundo a apreciar. Em português é o nosso conhecido molho de tomates, uma das receitas mais conhecidas ao redor do mundo, podendo estar na mesa do pobre e do rico, acompanhando massas, untando sanduíches, cobrindo pizzas, finalizando pratos à parmegiana.

Há no Brasil pelo menos uma dúzia de marcas industrializadas; mas apesar de serem ingrediente enlatado que tira do apuro muita gente que está na cozinha, jamais vai se equiparar ao molho caseiro. Porque este não leva os temíveis conservantes que acabam retirando o sabor genuíno das comidas frescas.

É difícil de ser preparado? Não é. Mas pede tempo porque os tomates, depois de escolhidos entre os bem maduros, devem ser muito bem lavados, pelados para retirar a casca e, conforme a espécie, também as sementes. Isso em razão de que há frutos (sim, o tomate é um fruto) com casca grossa e grande quantidade de sementes. Poucos atentam para o fato de existirem já no varejo tomates que podem eliminar a parte chata do preparo. Os do tipo holandês, cereja ou grape, já bem conhecidos dos brasileiros, dispensam a trabalheira de colocar na água fervente, retirar minutos depois para a gelada, puxar a película externa, dispensar as sementes para enfim triturar. Outra possibilidade para quem não tem muita paciência é comprar tomates pelados.

A foto acima mostra os do tipo holandês, que foram o ingrediente principal do molho que aí parece. Depois de higienizados e cobertos com água fria, são levados a ferver. Contados cinco minutos, são retirados com espumadeira para uma tigela. À parte, coloque na panela o azeite e refogue a cebola cortada em cubinhos; em seguida os dentes de alho triturados. Eles não devem fritar; assim que a cebola murchar é o ponto para acrescentar as cenouras raladas e a páprica doce. São elas que vão retirar a acidez intrínseca aos tomates, sem que se precise acrescentar açúcar no final. Vá mexendo o refogado de cenoura e acrescentando aos poucos o aceto balsâmico que irá conferir um toque muito especial ao molho. Mantendo o fogo baixo, e mexendo para não grudar no fundo, depois de vinte minutos a cenoura terá praticamente perdido seu caráter sólido e a massa formada assumirá uma bonita cor bronzeada. Neste momento, leve os tomates escorridos ao liquidificador. Se for preciso junte meia xícara de água para bater. Despeje o líquido formado sobre o preparo de cenouras, mexa muito bem, baixe a chama para o mínimo e deixe ferver até encorpar, o que deve levar meia hora. Cinco minutos antes de desligar o fogo, junte as folhas de louro e as de manjericão. Acerte o sal se precisar. 

Bom é fazer receita dobrada e congelar em potinhos. Duram semanas.

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