Veja só. No bairro do Mary Dota, em Bauru. Há um colégio estudantil com o nome de E.E. Professora Ada Cariane Avalone. Diariamente por volta das 6h45 compro pães na Padaria Dona Dolores, que fica em frente a esse colégio. Pelo fato de minha esposa preferir realizar a compra dos pães conforme sua vontade, com isso fico no veículo aguardando.
Dia desses, uma cena que chamou muito a minha atenção. Uma mãe com seu filho, andava de mãos dadas, quando de repente eles param e ficam por algum tempo em conversas e abraços. O garoto, que aparentava uma idade de 7 a 8 anos, a abraçava e sorria para ela. Visivelmente se podia ver que ele não queria deixá-la ir, ainda que ele tivesse que adentra a escola.
Esses movimentos de "tchau", de despedida, e logo se abraçavam novamente, ocorreu por volta de umas cinco vezes ou mais. Finalmente se despedem e ela só virou as costas quando de fato ele adentrou a escola. A sinalização final foi um tchau com as mãos que deixou marcado esse momento, tão único, exclusivo e especial. Essa cena me reportou aos anos 70 quando na idade dos 10 ano, minha mãe me colocou na Legião Mirim.
Cá entre nós. Como que haveria de ser, se todas as crianças crescessem como esse garoto. Diariamente recebendo irrigações de amor e afeto. Os humanos em probabilidade "não haveriam de crescer e se formarem em pessoas dóceis?" Mas o que é que leva a pessoa ser má; sem sentimentos fraternais; embrutecida e sem atitudes de carinho e amigável?
É sabido e percebido que em dias atuais, há algo alterando os comportamentos e atitudes. A solidariedade e a fraternidade são elementos necessários na vida humana. O que fazer para que essa energia não desapareça dos humanos? Possivelmente retornar ao ponto inicial, onde os pais são as ignições nos desenvolvimentos das crianças de sempre e dos cidadãos do amanhã. Quando elementos de tal magnitude, riqueza e preciosidade não estão latentes nas vidas das crianças, o seu desenvolvimento intelectual, mental, físico e espiritual se apresentará defeituoso, e assim dar-se-á condições do aparecimento e/ou surgimento de outros elementos, voltados a maldade e ao desprezo com o próximo.
Como modelo supremo, olhando para a vida de Jesus, vemos que as narrativas de maiores presenças em sua vida, foi a da mãe. Sendo assim e em meio a tudo isso, uma razão: "Amor puro é o de mãe"!