O maior patrimônio esportivo de Bauru, a maior marca do futebol no Centro do Estado de São Paulo, completou, ontem, mais um ano de uma rica história: 115 anos — todos eles escritos por conquistas, inúmeros acessos, títulos e uma torcida apaixonada. Uma história marcada, também, por tropeços e feridas que cicatrizaram e deixaram o clube mais cascudo, forte e igualmente apaixonante.
Aos mais jovens ou aos que chegaram agora, uma curiosidade: antes das tubulações de água de Bauru serem criadas, antes de existir água nas torneiras, já existia o Noroeste. Antes de a comarca do município de Bauru, de fato e de direito, ser estabelecida, já existia o Noroeste.
É preciso lembrar que este gigante disputou a Série A do Campeonato Brasileiro em 1978. Somos bicampeões da Copa Paulista (2005 e 2012), bicampeões do Interior (1943 e 2006), tricampeões do Paulista Série A2 (1953, 1970 e 1984) e bicampeões do Paulista Série A3 (1995 e 2022). Disputamos três Copas do Brasil (2006, 2007 e 2013), três edições da Série B do Brasileiro (1980, 1991 e 1992) e cinco vezes a Série C do Brasileiro (1990, 1998, 2006, 2007 e 2008).
Foram 38 participações na elite do Paulistão.
A temporada 2025 ficou com um gostinho de que poderíamos ter ido mais longe, é verdade, esportivamente falando, com mais vitórias dentro das quatro linhas. Mas o trabalho fora delas foi incrível.
Neste primeiro ano de SAF, o clube quitou dívidas trabalhistas, reformou um gramado que era utilizado desde 1960 e modernizou o Estádio Alfredo de Castilho. Agora, inicia-se outro grande investimento: o de criar um novo Centro de Treinamento, que contemplará o time profissional e as categorias de base.
Em 2026, tem muito mais por vir, com o Norusca novamente na Primeira Divisão do maior estadual do país e a retomada do cenário nacional com a Série D do Brasileiro.
Aos irmãos Reinaldo e Rodrigo Mandaliti, ao também sócio e conselheiro da SAF Adriel Faria, muito sucesso na condução desta Locomotiva.
Feliz aniversário, Maquininha Vermelha.