
Campanha
A Câmara de Bauru aprovou nesta terça-feira (22) projeto do vereador Edson Miguel (Republicanos) que cria a campanha "Stop Bullying nas Escolas". Segundo o autor, a medida tem por objetivo ampliar a conscientização contra a prática nas unidades escolares do município.
Chover no molhado
Apesar da boa vontade, alertaram os vereadores Estela Almagro (PT) e José Roberto Segalla (União Brasil): o projeto na prática significa "chover no molhado". O motivo? O texto estabelece que "as escolas do município serão incentivadas a realizar atividades educativas e de conscientização", mas não diz quem é que comandará essa iniciativa e nem torna a medida obrigatória.
À mesa
Já o autor, Edson Miguel, se comprometeu a discutir com o titular da Educação, Nilson Ghirardello, para garantir a implementação da campanha, que o projeto diz ser permanente.
Cargos 1
Embora diga ser necessária a criação de três novas secretarias ante a alta demanda a que as pastas estão hoje submetidas, o projeto da prefeita Suéllen Rosim (PSD) que aumenta o número de comissionados (leia mais na página 3) destoa do plano de governo pelo qual se elegeu em 2020, quando prometeu reduzir o número de cargos em comissão a fim de otimizar a máquina pública. Coisas da política...
Cargos 2
Do jeito como a coisa é feita, aliás, a impressão que se passa é que o organograma pode virar mesmo uma colcha de retalhos. Após constatar erros no projeto substitutivo, problema que afeta nada menos que 443 páginas, o governo encaminhou um novo calhamaço com dezenas de artigos para serem anexados à proposta. O detalhe: sem nenhum parecer da Procuradoria da administração.
Religião
Não repercutiu nem um pouco bem uma publicação do vereador Eduardo Borgo (Novo) que, no dia da morte do papa Francisco, publicou uma montagem com o rosto do ministro Alexandre de Moraes, do STF, sobre a face do pontífice. "Após centralizar as figuras de juiz, promotor, vítima, policial e perito criativo, será que o ditador não estaria em busca de uma nova função?", escreveu Borgo.
Emdurb
Enquanto isso, a Câmara voltou a adiar em mais uma sessão projeto do governo que flexibiliza o convênio entre governo e Emdurb destinado ao gerenciamento do trânsito. O texto, na avaliação de alguns parlamentares, na prática concede um "cheque em branco" para que a empresa pública use como bem quiser os recursos advindos do convênio.