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Pet-friendly ajuda na saúde física e mental dos tutores

da Redação
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Ilustração

Os animais melhoram não só o humor, como também são responsáveis por elevar a saúde física e mental dos seus donos. Tanto é que as iniciativas pet-friendly estão alinhadas com as diretrizes da Política Nacional de Humanização (PNH).

Uma pesquisa recente da Cobasi com 500 participantes apontou que 38% dos respondentes afirmam interagir com seu pet por pelo menos uma hora diariamente e, entre as atividades mais comuns, estão inclusos passeios (62%) e brincadeiras (66%).

E a resposta unânime: 99% dos tutores acreditam que seus pets contribuem significativamente para o bem-estar psicológico: reduzindo o estresse diário (95%), melhorando a disposição (93%) e contribuindo para uma rotina mais saudável (72%).

Além disso, 70% dos respondentes afirmaram que seus pets melhoram o relacionamento com familiares e parceiros, enquanto 72% disseram que facilitam o convívio social.

De acordo com o Harvard Medical School, donos de cães têm 34% mais chances de atingir os níveis recomendados de atividade física semanal.

Os dados gerados pela Cobasi comprovam essa tendência: 64% dos entrevistados relataram que os pets os ajudam a se exercitar mais.

Além de contribuir para a saúde física, o contato com animais de estimação é comprovadamente benéfico para a saúde mental. De acordo com a pesquisa, 99% dos tutores acreditam que seus pets contribuem significativamente para o bem-estar psicológico.

Os benefícios psicológicos se manifestam de diversas maneiras: reduzindo o estresse diário (95%), melhorando a disposição (93%) e contribuindo para uma rotina mais saudável (72%).

Toda ajuda é bem-vinda

1. Os benefícios da atividade física com pets: Como a interação diária com animais de estimação estimula a prática de exercícios e melhora a saúde cardiovascular.

2. Pets como terapeutas: A influência dos animais de estimação na redução da ansiedade e depressão, explorando a terapia assistida por animais.

3. A importância da rotina com pets: Como cuidar de um animal de estimação pode ajudar a estabelecer uma rotina saudável e produtiva para os tutores.

4. Socialização e pets: O papel dos animais de estimação na facilitação de interações sociais e no fortalecimento de laços familiares e amizades.

5. Pets e crianças: Os benefícios de crescer com um animal de estimação, incluindo o desenvolvimento emocional e social das crianças.

6. Adaptação de ambientes pet-friendly: Dicas sobre como tornar a casa e o ambiente de trabalho mais acolhedores para animais de estimação e seus tutores.

7. Impacto da presença animal na vida de idosos: Como a companhia de um pet pode melhorar a qualidade de vida e a saúde mental de pessoas idosas.

8. Dicas para uma convivência harmoniosa: Estratégias para garantir que a interação entre pets e humanos seja positiva e enriquecedora.

Convívio com animais ajuda a reduzir ansiedade

O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ), Diogo Alves, observa que, na verdade, a ciência já estuda há bastante tempo os benefícios de se ter um animal para ajudar na saúde mental.

Segundo o veterinário, os donos de pets têm níveis mais baixos de triglicerídeos e colesterol quando comparados com pessoas que não têm animais. "Estudos apontam que pessoas acima de 65 anos de idade que têm um animal em casa têm 30% menos probabilidade de ir a médicos, em relação àquelas que não têm".

Diogo Alves assegura que "brincar com cães, gatos e outros animais de estimação eleva os níveis de serotonina e dopamina, trazendo relaxamento, paz, calma e sensação de bem-estar para a gente".

Pessoas que têm animais de estimação têm, ainda, segundo veterinário, menor nível de pressão arterial e estresse. "Há estudos comprovando que pessoas que eram hipertensas, depois de alguns meses com um animalzinho, tiveram uma queda considerável [da pressão alta] em comparação a quem não tinha o animal. O benefício é imenso", disse.

Hoje, pode-se dizer, que a inter-relação entre humano e animais é uma via de mão dupla, diz o presidente do CRMV-RJ. "É menos solidão. A gente observa que as pessoas ao caminhar com seus pets na rua são abordadas por outras pessoas. Estabelece-se uma relação de amizade e contato. É super interessante do ponto de vista social e comportamental. É muito importante esse convívio mútuo entre o animal e o ser humano", avalia.

Diogo Alves diz que o convívio com um animal ajuda, inclusive, a afastar ameaças de suicídio. "Com certeza, o isolamento pode acentuar sintomas de depressão, e a companhia de um pet pode beneficiar pessoas que estão deprimidas ou depressivas",diz.

De acordo com o veterinário, cuidar de um animalzinho faz com que o dono se sinta necessário e querido e a pensar que, se morrer, quem irá cuidar dele? "Essa companhia mútua faz com que a pessoa desista da questão de suicídio", diz.

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