A Prefeitura de Bauru oferece 10% de desconto para quem aderir ao IPTU Digital, cuja opção termina no próximo dia 31 de janeiro. Obedecendo o valor mínimo de parcela, o desconto de 10% deve ser confrontando com o parcelamento em 10 vezes (1 9). O pagamento único ou a primeira parcela será devido em 15 de abril. Caso o contribuinte não opte pelo IPTU Digital receberá o carnê em casa e ainda terá a opção de pagar a vista com 5% de desconto. Vamos avaliar as duas opções na ótica financeira. Optar pelo desconto de 10% faz o contribuinte deixar pagar uma taxa de juros mensal de 2,42% (33,28% ao ano) no confronto com o parcelamento em 10 vezes. Para quem tem ou terá esse recurso em abril é vantajoso o pagamento a vista. A opção de não aderir agora ao IPTU Digital e receber o carnê e pagar com 5% de desconto, equivale a não pagar 1,16% de juros ao mês (14,84% ao ano). Na comparação com a caderneta de poupança e aplicações de renda fixa que rendem 100% do DI ainda é vantajoso, mesmo que marginalmente, pagar com 5% de desconto. Em resumo: se tiver dinheiro faça a opção pelo IPTU Digital e pague a vista com 10% de desconto em abril.
O que esperar do dólar neste ano?
A leitura é que dólar seguirá forte em 2025. O mercado aponta para um dólar a R$ 6 até o fim do ano. A moeda cruzou esse patamar em novembro do ano passado, dias após a eleição americana, e praticamente não voltou mais. Uma das razões é a expectativa em torno da política econômica do segundo mandato de Donald Trump à frente da Presidência dos Estados Unidos. Para entender exatamente como o retorno do republicano vai impactar o dólar é preciso aguardar o anúncio formal das medidas econômicas, observar os efeitos que elas vão produzir na prática e a reação dos países afetados. A agenda que ele vendeu na campanha e sinalizações recentes dadas por ele e por sua equipe, contudo, têm sedimentado a ideia de que o cenário é de dólar fortalecido. Uma das medidas com maior potencial nesse sentido são as tarifas que Trump prometeu impor sobre praticamente todos os produtos que os Estados Unidos importam, especialmente os chineses. Elas não vieram em enxurrada logo depois da posse como temia o mercado, o que pode sinalizar maior gradualismo. Em vez disso, Trump assinou um decreto que prevê que as agências federais do governo façam uma ampla revisão da política comercial americana, buscando práticas comerciais desleais de parceiros dos EUA.
Em abril teremos novidades
Os relatórios devem começar a chegar à mesa de Trump em 1º de abril e podem municiar agenda tarifária no segundo mandato. Ele disse considerar taxar o México e Canadá em 25% em 1º de fevereiro porque esses países, segundo ele, vinham permitindo que "um número massivo de pessoas entrasse e que o fentanil entrasse" pelas fronteiras. Também declarou que "poderia" impor tarifa universal a todos os importados que entrassem no país, argumentando que "essencialmente todos os países tiram proveito dos EUA".
Impactos do protecionismo
O impacto do protecionismo tarifário americano sobre o dólar ocorre por conta de um movimento em cadeia. Em um primeiro momento, a elevação de tarifas tende a ser repassada pelo menos em parte pelas empresas aos consumidores, elevando o nível geral de preços. Diante da inflação mais alta, entra em cena o Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, que eleva juros em uma tentativa de conter a trajetória de alta dos preços. O aumento de juros, por sua vez, além de esfriar a atividade econômica, também aumenta o retorno dos títulos americanos, o que leva investidores a deixar mercados considerados menos seguros, como o Brasil, e migrar para os EUA, em um movimento que fortalece o dólar. Além dos aspectos externos, aqui no Brasil a eventual falta de compromisso fiscal continuará gerando incertezas, e o capital estrangeiro tende a evitar o país e os agentes econômicos tentarão se proteger. Mais pressão sobre a cotação da moeda estrangeira. A ver.
Volume de carros importados
O Brasil registrou aumento de 141,1% no número de carros importados em 2024, com destaque para a chegada de veículos eletrificados. Os números são Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa). No ano passado, foram importados 104.729 veículos, dos quais 94.930 eram carros elétricos ou híbridos. Isso representa 90,6% das importações. Dos 178.430 veículos eletrificados emplacados no Brasil em 2024, 53,2% foram importados. A Abeifa destaca que, apesar do crescimento significativo, os veículos importados ainda representam apenas 4,2% de todas as vendas de automóveis no Brasil. A divisão por marca mostra como a BYD dominou o mercado de importados, e comercializou quase 2,8 vezes mais que todas as outras 10 maiores montadoras somadas.
O que a Receita Federal checa?
O acompanhamento da movimentação financeira dos contribuintes pela Receita Federal, que ganhou atenção neste começo de ano com mudanças, é apenas um dos itens checados pela malha fina do Leão na declaração anual do Imposto de Renda. Depois de anunciar a ampliação da fiscalização de transferências de valores, incluindo "fintechs" e instituições de pagamento - como "maquininhas", englobando dados do PIX -, o governo recuou da medida por conta de fake news e críticas nas redes sociais. Além das movimentações financeiras, o Fisco checa, com a ajuda de supercomputadores e de inteligência artificial, quantidade enorme de informações dos contribuintes. Ao todo, são mais de 160 filtros de checagem de dados na declaração do Imposto de Renda, que tem de ser entregue todos os anos. Em 2024, quem recebeu mais de R$ 30,6 mil, no ano anterior, teve deve declarar.
Mude já, mude para melhor!
"Os sepulcros caiados serão desmascarados, revelando a verdade por trás das aparências". Vale lembrar que a expressão "sepulcro caiado" é uma metáfora usada para descrever pessoas que aparentam ser justas e piedosas por fora, mas que, por dentro, estão cheias de hipocrisia e maldade A origem dessa expressão vem da Bíblia, onde Jesus a utilizou para denunciar a falsidade dos líderes religiosos da época. Fique atento. Mude já, mude para melhor!