BAURU - 128 ANOS

Antiguidades ainda atraem bauruenses

Por André Fleury Moraes | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
André Fleury Moraes
Valdir Gomes Teixeira comercializa discos, objetos de cozinha como sanduicheira, além de louças antigas e cristaleiras, por exemplo
Valdir Gomes Teixeira comercializa discos, objetos de cozinha como sanduicheira, além de louças antigas e cristaleiras, por exemplo

Um pequeno imóvel no começo da rua Gustavo Maciel se transforma num verdadeiro balcão de negócios aos domingos, quando da realização da feira livre, com um único pano de fundo: antiguidades, objetos que atraem milhares de pessoas toda semana.

O nome por trás da iniciativa é Valdir Gomes Teixeira, que há 10 anos enfileira objetos antigos para vendê-los. O maior movimento acontece aos domingos, justamente por causa da feira livre, mas munícipes também visitam o imóvel em dias úteis.

Teixeira veio de Araçatuba, onde trabalhava em ramo semelhante, e viu nos Classificados deste JC uma oportunidade para se instalar em Bauru. Era o "bazar da pechincha" na rua Monsenhor Claro, ao lado do antigo hotel Milanez, na avenida Rodrigues Alves.

"Eu entrei no local e me encantei. Não havia apenas roupas, mas bastante antiguidades", conta. Porém Valdir queria mesmo é migrar seus negócios para a feira livre - foi quando conseguiu alugar o espaço atual.

Por ali se vende de tudo. Por isso atrai desde colecionadores de moedas antigas a quem quer uma peça ou objeto que já não é mais fabricado. Facões, por exemplo, ocupam grande espaço dos balcões. "Para tudo tem um cliente", explica Valdir.

"Nosso forte ainda são as ferramentas antigas porque temos muitas que pertenciam a ferroviários. E aí os familiares não querem mais guardar e repassam para a gente", conta. Mas objetos de cozinha, como louças antigas ou cristais e cristaleiras, também estão neste rol.

O feirante não esconde as queixas. Diz que a feira do rolo deveria ter mais importância e ser organizada, sendo que a iniciativa, a bem da verdade, deveria ser reconhecida como turística - até porque não são apenas bauruenses que a visitam toda semana, mas moradores da região.

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