CANDIDATAS

Proporção de mulheres em chapas majoritárias quase dobra

Por André Fleury Moraes | da Redação
| Tempo de leitura: 3 min
Da esquerda para a direita: Suéllen Rosim, Ana Maria Daibem, Graziela Galvão, Chiara Ranieri e Gislaine A. da Silva
Da esquerda para a direita: Suéllen Rosim, Ana Maria Daibem, Graziela Galvão, Chiara Ranieri e Gislaine A. da Silva

A quantidade de mulheres que vão disputar vaga a prefeita ou à vice-prefeitura neste ano em Bauru mais do que dobrou na comparação com a última eleição municipal, em 2020.

O cálculo comparativo entre as duas eleições é proporcional, dado que em 2020 os bauruenses tinham 13 opções para votar no primeiro turno.

Neste ano, em contrapartida, a quantidade caiu pela metade. Essa mudança deve ser considerada na análise — o número de mulheres é o mesmo, mas a quantidade de chapas caiu quase à metade (13 contra 7 agora).

No caso de atuais candidatas à Prefeitura de Bauru, integram este cálculo Suéllen Rosim (PSD) e Chiara Ranieri (União Brasil), respectivamente candidata e pré-candidata.

Na vice, por outro lado, há a Pastora Graziela (PL, vice de Raul), Gislaine Aparecida da Silva (PSB, vice de Gazzetta) e Ana Maria Daibem (PDT, vice de Xaides).

Em 2020, havia três candidatas à prefeitura: Suéllen Rosim (Patriota), Rosana Polatto (PSB) e Renata Ribeiro (PSOL). À vice-prefeitura eram Maria Flor (Rede) e Gislaine Magrini (PSC).

Em números percentuais, o aumento na quantidade de mulheres presentes nas chapas majoritárias foi de 132%.

Embora significativo, o aumento ainda está longe de refletir o recorte do eleitorado de Bauru. As mulheres, afinal, são maioria do eleitorado e representam 54% dos votantes, com 151.623 eleitoras em números absolutos em Bauru.

Homens, por sua vez, somam 130.573, o que corresponde a 46% do total. 446 não informaram o gênero. 

49% das mulheres aptas a votar se declaram solteiras, número que é superior entre os homens, com 58%. O restante é casado, viúvo ou divorciado.

Números consolidados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que, neste ano, 282.642 mil bauruenses estão aptos a ir às urnas e depositar seus votos no candidato de sua preferência. A quantidade é ligeiramente maior do que aquela registrada em 2022, quando Bauru somava 279.646 eleitores, mas substancialmente superior à última eleição municipal, em 2020, quando a cidade registrava 270.949 pessoas aptas a votar.

Do total de 282.642 eleitores, 18.964 deles estavam filiados a algum partido político até maio - o restante, não. A maioria dos atuais votantes tem entre 45 a 59 anos, dizem os dados do TSE. Eles representam 71.419 do total. O menor índice se dá entre aqueles com 16 anos - são apenas 365 eleitores com essa idade.

Há também 980 votantes com 17 anos; 10.498 entre 18 e 20 anos e 18.371 deles na faixa etária entre 21 a 24 anos. Existem ainda 51.217 eleitores entre 25 a 34 anos e outros 55.696 na faixa entre 35 a 44 anos - o segundo maior grupo por idade.

Aqueles entre 60 a 69 anos são 37.799 do total, enquanto 21.508 têm entre 70 a 79 anos. Eleitores cuja idade supere esta última somam 14.753.

Em análise estratificada, 3.664 dos 282 mil são analfabetos. 51.939 (18,39%) têm ensino fundamental incompleto e 21.002 (7,43%), completo. Aqueles que não terminaram o ensino médio são 48.864 (17,29%). Os que concluíram somam 88.722 (31,39%).

Eleitores que começaram mas não terminaram o ensino superior representam 7,07% dos votantes (19.980). Aqueles que concluíram, enquanto isso, são 42.218, o equivalente a 14,91% do total. Não deixa de chamar atenção, porém, a declaração de cor/raça dos eleitores, já que 93,28% deles não deram nenhuma informação a respeito. De resto, 11.264 se declararam brancos; 5.688 se dizem pardos; 1.785, pretos, e 231, amarelos.

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