OPINIÃO

Entrelinhas

09/05/2024 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

JC Imagens

Corre lá

O secretário Renato Purini (Planejamento) deixou o cargo temporariamente para assumir a vaga de Mané Losila (MDB), de quem é primeiro suplente, na Câmara de Bauru. A prefeitura decidiu antecipar a saída do secretário ante o temor de que não houvesse tempo de que ele tomasse posse.

Motivo

Sem um aliado do governo na Câmara, na segunda (12), afinal, havia o receio de que a oposição aproveitasse a brecha para liberar o projeto de lei (PL) que autoriza o governo Suéllen Rosim (PSD) a conceder o sistema de esgoto à iniciativa privada — proposta que envolve uma cifra que ultrapassa R$ 3 bilhões.

Uniformes 1

A investigação em torno da aquisição dos uniformes em Bauru, que custaram até 90% a mais aos cofres públicos se comparados aos do ano passado, virou assunto corriqueiro nos corredores do Palácio das Cerejeiras, sede da Prefeitura. Mas não pelo alto escalão: antes da greve, servidores cochichavam sobre o tema — o tom baixo visava evitar retaliações.

Uniformes 2

Interlocutores da administração, aliás, admitem o desgaste sobre o governo com as investigações em torno dessa compra. Coincidência ou não, a prefeita Suéllen, acostumada a alimentar suas redes sociais várias vezes ao dia, submergiu nesta quarta.

Calor

Servidores que atuam no prédio do Departamento de Saúde Coletiva (DSC), onde um ar-condicionado explodiu recentemente, não aguentam mais suar. Desde que o problema com o equipamento ocorreu, no final de março, ligar climatizadores no local é terminantemente proibido. Alguns funcionários têm levado até ventiladores de suas próprias casas.

Pedido

Isso, aliás, levou o Sindicato dos Servidores Municipais (Sinserm) a pedir ao Ministério Público do Trabalho (MPT) a interdição do imóvel até que a situação se regularize. Como noticiou o JC, um laudo técnico apontou problemas no prédio.

Declaração

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou que o ex-presidente da Cohab Gasparini Júnior encaminhe suas declarações de imposto de renda dos últimos três anos. Sem isso, argumentou o TJ, a avaliação sobre o pedido de gratuidade processual que Gasparini requereu não será analisado.

Recurso

O pedido de Gasparini veio em apelação contra a sentença que o condenou por pagamento irregular à Jakef. No TJ, a Procuradoria-Geral de Justiça, órgão máximo do MP, pediu a reforma da sentença e a consequente absolvição do ex-presidente.

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