OPINIÃO

MST - Movimento Sem Terra

Por Shigueko Saki | 01/05/2024 | Tempo de leitura: 2 min

Sou a favor, sim, da luta pelas terras para fins de exercer atividade agrícola em regime de economia familiar. Entretanto, necessário remodelar a forma de distribuição de terras feita pelo Governo Federal para assentar os "Sem Terra". Há de concordar.

Existem, não só no Brasil como em todos outros países do mundo os capacitados para lidar com extensas áreas e com capital o suficiente para produção agrícola em grande escala, digamos, a nível empresarial com uso de mão-de-obra capacitados para cada área de ocupação profissional.

E os capacitados para lidar em pequenas áreas, mais precisamente para produção de alimentos em pequena escala, digamos, a nível de regime de economia familiar. Podemos afirmar que a maior parte de produtos alimentícios abastecidos nos supermercados, feiras e outros meios de venda provém dos pequenos produtores rurais.

Poucos destes detêm a capacidade para lidar com a lavoura em família composta de "pais e filhos" numa área do tamanho como é distribuído pelo Incra, isto é, numa área de cinco, oito, dez alqueires.

Poucos são aqueles que mantém a produção agrícola com equipamentos agrícolas necessários. Raros são aqueles que trabalham em família e se valem de mão de obra de terceiros nem sempre com registro na Carteira de Trabalho.

Os que fazem os Movimentos Sem Terra estão unidos para fazer o Movimento.

Após assentamentos, em razão das áreas distribuídas serem extensas, ficam isolados de difícil comunicação para trocar ideias, maquinárias e/ou mão-de-obra, um ao outro.

Nós, seres humanos, somos seres tipicamente sociais, nascidos para vivermos em coletividade.

A sugestão minha é a remodelação da lei de Estatuto de Terras para a aquisição de terras dos particulares pelo Governo Federal com preço justo e distribuir para os "Sem Terra" em pequenas áreas, digamos, mínimo módulo rural, ou, pouco mais, dependendo da capacidade de cada interessado a assentar.

Para fins de produção agrícola em regime de economia familiar é o suficiente. Não mais. Assim, dá para formar uma comunidade com água encanada e energia elétrica.

Abertura de uma cooperativa há de prosperar para uma Vida Familiar mais próximo um ao outro.

Receba as notícias mais relevantes de Bauru e região direto no seu WhatsApp
Participe da Comunidade

COMENTÁRIOS

A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.