Civilidade

O debate sobre a concessão do sistema de esgoto de Bauru a ente privados, realizado nesta terça (30) no Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), foi um exemplo de civilidade que, a bem da verdade, deveria ter sido feito há tempos por iniciativa da classe política. Perderam aqueles parlamentares que não foram.

Criticou 1

O vereador Fabiano Mariano (Solidariedade) criticou na segunda-feira (30) a inércia do governo estadual sobre a falta de equipamentos nos hospitais de Bauru. Ele disse nesta segunda que esses problemas já aconteciam quando de seus primeiros mandatos, há mais de uma década, e seguem vigentes em pleno 2024.

Contexto

A declaração vem na esteira da reportagem do JC sobre a atual situação dos hospitais, especialmente no setor de hemodiálise. Pacientes permanecem mais de 50 dias internados enquanto fazem o tratamento e, caso deixem a unidade hospitalar, o procedimento é interrompido. Na mesma matéria, o Estado anunciou a instalação de mais 26 máquinas de hemodiálise no HC Bauru.

Criticou 2

José Roberto Segalla (União Brasil) também comentou. Ele lembrou do alerta que fez há alguns meses sobre o problema, mas celebrou a decisão do governo em ampliar a oferta de equipamentos de diálise. "De qualquer forma, devemos aguardar, até porque isso é só um anúncio", observou.

Veto

Ainda na segunda, os vereadores derrubaram por unanimidade o veto da prefeita Suéllen Rosim (PSD) sobre o reajuste dos servidores da Casa, aprovado em 1 de abril e vetado três dias depois pelo governo. Ao JC, a prefeitura afirmou que "o Jurídico vai avaliar" se toma alguma providência contra a decisão da Casa - já que vetou sob o argumento de que a pauta está travada.

Desistiu 1

A prefeita Suéllen Rosim (PSD) desistiu de uma ação de indenização por danos morais que movia contra um munícipe acusado de ter feito comentários caluniosos contra a mandatária nas redes sociais. O motivo é que desde o ajuizamento do processo, em 2022, o réu nunca foi encontrado para ser intimado.

Desistiu 2

Suéllen chegou a pedir em março deste ano o envio de ofício à Receita Federal para que o órgão informasse o CPF do rapaz, cujo primeiro nome é Aloísio. Mas a Justiça negou. "Cabe ao autor da ação fornecer a qualificação das partes", argumentou. Não restou alternativa que não a desistência.