DEBATE

Ciesp realiza reunião com “forças vivas” e políticos de Bauru para debater a ETE

Suéllen Rosim e vereadores discutirão com empresários a situação de momento da possível concessão da polêmica obra

30/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min

Zambardi2012

Encontro será no auditório do Ciesp, no Distrito Industrial 1
Encontro será no auditório do Ciesp, no Distrito Industrial 1

A diretoria do Ciesp Bauru vai realizar nesta terça-feira (30), às 10h, em seu auditório, uma reunião com a classe política, lideranças empresariais e entidades representativas da cidade para uma conversa esclarecedora sobre a possível concessão para a conclusão e operação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). A prefeita Suéllen Rosim (PSD) confirmou sua presença, assim como especialistas da Fipe (USP), que fez estudo para modelagem da obra, e a superintendência da CEF, responsável pelos recursos federais destinados à construção da estação de tratamento. Vereadores também devem comparecer ao encontro.

"Discutiremos detalhes cruciais sobre o projeto de lei, sendo uma oportunidade imperdível para os associados do Ciesp, entidades representativas, autoridades e todos os interessados no tema se inteirarem sobre os dados mais importantes. Junte-se a nós e faça parte deste diálogo fundamental para o futuro de nossa cidade", afirma a diretoria, em comunicado.

As entidades que estão sendo convidadas são a Acib, Assenag, Associação Paulista de Medicina, Câmara Municipal, CDL, Codese, DAE, FTE (Fundo de Tratamento de Esgoto), Ministério Público, OAB, Sebrae, Sedecon, Semma, Senai, Sescon, Sesi, Sest Senat, Sincomércio e Sinduscon.

PRESSÃO DA SOCIEDADE

A pressão por uma reunião formal entre os poderes políticos e a sociedade para resolver a escalada da tensão política e da crise institucional em que Bauru mergulhou por conta das discussões sobre o término e concessão da ETE ganhou força nas duas últimas semanas.

O Projeto de Lei (PL) da Concessão do Tratamento de Esgoto tramita na Câmara Municipal desde junho do ano passado e caiu em um grande impasse com sérias divergências entre vereadores e prefeitura sobre a tramitação do mesmo e, acima de tudo, sobre seu conteúdo. No momento, a pauta do Poder Legislativo está travada porque o regime de urgência decretado no PL ultrapassou o prazo limite para sua votação sem travar as votações dos demais processos.

Os prazos estão no final. Caixa Econômica Federal e Ministério Público querem uma definição para repactuar o tempo para o uso dos recursos a fundo perdido enviados pelo governo federal para a obra - cerca de R$ 120 milhões, dos quais metade já foi usada na construção da ETE, atualmente paralisada.

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