OPINIÃO

Meta fiscal tal qual Lula: sem rumo

Por Paulo Panossian | 19/04/2024 | Tempo de leitura: 1 min

O autor é colaborador de Opinião

Com um Lula, gastador e dissociado completamente da equipe econômica, inexiste possibilidade de meta fiscal sensata ser alcançada.

É o que estamos assistindo, nesse governo sem rumo, e, derrota para o ministro da fazenda, Fernando Haddad, com a divulgação nesta segunda-feira, 15, de uma nova meta fiscal para 2025. Que do prometido superávit primário de 0,5%, cai para déficit zero, o mesmo para 2024.

Gera incertezas, assusta o mercado, e o dólar na última terça-feira, 16, bateu a casa dos R$ 5,28, e o Ibovespa em queda. E o governo, sem se ruborizar, diz ainda que superávit primário que havia prometido de 1% em 2026 agora ficou para 2028, ou seja, para um próximo governo...

E para alegrar a plateia petista, o governo anuncia que o salário mínimo será de R$1.502,00, ou reajuste de 6,37%, que vai gerar uma despesa de R$ 36 bilhões, em 2025.

Quando, na realidade, primeiro deveria se preocupar em dar sustentabilidade para um inadiável equilíbrio fiscal, hoje inexistente. Lula vai distribuindo dinheiro que não existe...

E impede, pelas incertezas que cria, a obtenção de um crescimento robusto e sustentável, prejudica a criação de bons empregos e a garantia de justiça social...

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