Recentemente, o filme "Oppenheimer", aclamado e ganhador de 7 estatuetas do Oscar, dirigido por Christopher Nolan, em 2023, relata uma parte importante da história mundial. O filme conta a vida de J. Robert Oppenheimer, cientista responsável por liderar o Projeto Manhattan, um programa confidencial dos Estados Unidos cujo objetivo era desenvolver uma bomba atômica durante a Segunda Guerra Mundial.

Outro personagem que podemos destacar é Albert Einstein. Enquanto a guerra se aproximava, Einstein, em 2 de agosto de 1939, assinou uma carta escrita pelo imigrante húngaro Leó Szilárd, endereçada ao presidente Franklin Delano Roosevelt (1933-1945), avisando que os nazistas poderiam estar desenvolvendo armas nucleares.

Einstein sugeriu aos Estados Unidos estocar minério de urânio e começar a trabalhar em suas próprias armas atômicas. Até dezembro de 1941, os Estados Unidos permaneceram à margem do conflito, embora o governo estadunidense demonstrasse simpatia em relação aos Aliados, termo que se referia aos países que lutavam contra o nazifascismo.

Pouco antes, em 1940, depois de a França ter sido ocupada pelos nazistas, o governo alemão cedeu o domínio da Indochina, antiga colônia francesa no Extremo Oriente, aos japoneses. Temendo o expansionismo japonês, que punha em risco a segurança de sua costa oeste, o governo estadunidense impôs sanções comerciais ao Japão e exigiu que as tropas japonesas saíssem da China, invadida em 1937.

Em resposta, no dia 7 de dezembro de 1941 os japoneses desfecharam um fulminante ataque aéreo contra Pearl Harbor, base militar estadunidense no Pacífico. O ataque foi a justificativa do governo para declarar guerra ao Japão e outros países do Eixo.

A rendição dos alemães não significou o fim do conflito. Para selar sua vitória, nos dias 6 e 8 de agosto de 1945, aviões estadunidenses lançaram sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki a maior e mais letal arma desenvolvida: a bomba atômica.

A demonstração de força e intimidação à antiga União Soviética, as bombas causaram morte instantânea de mais de 200 mil pessoas e arrasaram as duas cidades.

No dia 2 de setembro de 1945 o Japão assinava a sua rendição incondicional.