O JC de sábado (3/2) tem como manchete a eficácia de um órgão público: o Zoológico. Na sequência, os privatistas defendendo a concessão da ETE, dizendo que o serviço vai aumentar o preço. Ou seja, vamos pagar o setor privado mais uma vez.

Afinal, a ETE está sendo construída com o nosso dinheiro. Se não é suficiente nesse momento, tem que investigar onde foi parar. Não vi ninguém defender que a prefeitura e seus órgão deveriam se espelhar na gestão pública do Zoo.

Talvez um cursinho de gestão pública, de cidadania, de ética. Ou seja, resta saber quem vai ganhar com essa concessão?

Pois não é a população e nem o município. O principal argumento cai por terra: a tal propalada eficácia do setor privado na gestão de órgãos públicos.

Uma balela!

´É possível e se mostrou factível uma gestão eficaz e resolutiva dos serviços públicos pelos governos, desde que estejam do lado da população e do município e não aliados ao setor privado.