Essa crônica não tem participação de poetas, dramaturgos, jornalistas, cronistas, filósofos, sociólogos, professores de história, analistas políticos, ideólogo de direita ou de esquerda.

E uma crônica simples, sobre o mundo do jovem conservador, aquele que crê em uma ordem moral duradoura. O jovem conservador adere ao costume, à convenção e à continuidade.

O jovem conservador defende instituições incluindo religião, as pesquisas apontam um quociente bem maior para os evangélicos, fundamental é o direito de propriedade, hierarquia social enfatizando a estabilidade e a continuidade.

O jovem conservador é machista desde o nascimento, o pai é a figura fundamental neste tipo de sociedade, a mãe está em um patamar bem abaixo.

O jovem conservador está ligado, como não poderia deixar de ser, "ao conservadorismo social, que é uma ideologia política ou moral que acredita que a sociedade possui um papel em estimular o comportamento que considera tradicional."

O jovem conservador apoia o liberalismo econômico e opõem-se totalmente ao socialismo e ao comunismo. Ele tem ódio de pobre, gosta de armas e de uma pescaria às 5 horas da madrugada.

O jovem conservador às vezes fica confuso com as terminologias, letras e as sílabas das palavras, ou constantemente não sabe se escreve da direita para a esquerda ou da esquerda para a direita. Muito confuso, não sabe nada, é um disléxico, as recentes pesquisas apontam que a origem do problema, nada tem a ver com a ideologia, ele é assim mesmo!

O jovem conservador tem ódio do PT relacionados com as políticas de inclusão defendido pelo partido, seja de renda, racial, social, evangélica, de gênero ou de orientação sexual.

É importante lembrar, e que isso fique bem claro, que nem todos jovens conservadores são movidos por alguns desses parágrafos, e eles podem aparecer em maior ou menor intensidade, dependendo do grupo social, religioso ou de gênero.