O destino de nossas férias foi escolhido para que tivéssemos paz.

Sentada próxima ao Rio Paranapanema, de paisagem impecável com suas águas cristalinas, avistei dois cães. Ambos de cor caramelo, adultos, percorriam a beira do rio com evidente saúde.

Por vezes, avançavam pouco na água, molhando as patas no rio. Noutras, pareciam apostar corrida pela areia bege escura da prainha. De repente, correram ao encontro da água e passaram a nadar, lado a lado.

De vez em quando, aproximava um do outro tal como se carinho fizesse ao parceiro. Aproximaram da areia, correram a um pequeno mato e rolaram com energia incansável.

De lá saíram, tornaram a correr e correr. Oscilavam o ritmo. Saltitavam. Paravam. Corriam.

Que alegria aqueles caninos nutriam com a liberdade que tinham. A paz que tanto busquei é rotina na vida daqueles cães. Felizes os animais, livres, que curtem a natureza.

Pudéramos nós viver assim também, sempre.

Minha reverência aos animais.