INFRAESTRUTURA

Bairro Quinta da Bela Olinda em Bauru ganha esgoto, mas ainda sofre com asfalto precário

No ano passado, buracos abertos pela empresa responsável pela rede de esgoto deixaram vias intransitáveis

Por André Fleury Moraes | 20/01/2024 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

André Fleury Moraes

Risco - Poço de visita do Departamento de Água e Esgoto (DAE) em meio à rua com asfaltamento precário (foto ampliada no final)
Risco - Poço de visita do Departamento de Água e Esgoto (DAE) em meio à rua com asfaltamento precário (foto ampliada no final)

O bairro Quinta da Bela Olinda enfim ganhou uma rede de esgoto. As obras, que demoraram anos para sair, foram concluídas no ano passado e cabe agora aos moradores fazer a ligação para suas respectivas residências.

O local, porém, ainda enfrenta problemas relacionados à mobilidade - muitos dos quais causados pela própria obra, que promoveu um verdadeiro rasgo nas ruas e deixou buracos abertos durante anos.

O bairro, no entanto, ainda aguarda pavimentação. A Prefeitura de Bauru informou ao JC que não há previsão de recapeamento no local. "A Secretaria de Obras pretende elaborar projeto no primeiro semestre de 2024 para em seguida dar andamento à licitação, início de obras de drenagem e pavimentação. Não há previsão de recape, mas são feitas manutenção das ruas periodicamente", disse o governo.

Moradores, todavia, têm pressa. O JC esteve na Quinta da Bela Olinda em março do ano passado e relatou na época que transitar pelas vias do bairro era praticamente impossível. O principal entrave eram os buracos feitos pela empresa vencedora da licitação e nunca tampados. Hoje, quem passa pelo local vê cimento sobre o que antes estava aberto.

As principais manutenções ocorreram na avenida Francisco Pagani, a principal via da Bela Olinda. Nas ruas adjacentes, enquanto isso, buracos continuam a causar risco a quem passa por ali. Muitos moradores, por exemplo, têm de andar na contramão para conseguir chegar em casa.

Ester Inácio Damaceno, moradora da Bela Olinda, diz que "a situação melhorou um pouco, mas falta drenagem e asfaltamento". Quando das fortes chuvas do ano passado, ela precisou construir um muro dentro de sua casa para evitar que a água chegasse até dentro de sua casa.

Outro problema, segundo a moradora, está na iluminação. Na parte baixa da Francisco Pagani não há nenhuma luminária, o que aflige os moradores. "É questão de segurança", comenta Ester. À noite, por exemplo, uma pequena curva em frente à casa da moradora virou motel e ponto de uso de drogas. "A gente fica até com medo de sair", explica.

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