EDUCAÇÃO

Juiz manda Prefeitura de Bauru pagar o piso do Magistério

A sentença saiu no final da tarde desta quinta (23) e veio no âmbito de uma ação civil pública ajuizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinserm)

24/11/2023 | Tempo de leitura: 1 min
da Redação

A decisão retroage os efeitos do pagamento a janeiro de 2022
A decisão retroage os efeitos do pagamento a janeiro de 2022

O juiz José Renato da Silva Ribeiro, da 1.ª Vara da Fazenda Pública de Bauru, condenou a Prefeitura Municipal a pagar de uma vez por todas o piso do magistério aos professores adjuntos e titulares da rede municipal de ensino.

A sentença saiu no final da tarde desta quinta (23) e veio no âmbito de uma ação civil pública ajuizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinserm), representado pelo advogado José Francisco Martins.

A decisão retroage os efeitos do pagamento a janeiro de 2022. Isso significa que, além de começar a pagar o piso aos professores, o governo terá de repassar a diferença salarial não recebida pelos profissionais dos últimos 23 meses. O magistrado não mencionou se a medida tem efeito imediato, o que deve ser indagado pelo sindicato em sede de embargo de declaração.

A sentença, para além de uma vitória da categoria da educação, é também um problema para o governo - que até propôs pagar o piso salarial dos professores, mas repassando a diferença a título de abono.

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3 COMENTÁRIOS

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  • Tati
    24/11/2023
    Muito bem! Direito é Direito! Ele é indiscutível! Ainda mais com uma classe tão sofrida que é a do professor, sempre com salas lotadas, trabalham aos finais de semana e feriados de graça, pq só o tempo na escola não é suficiente pra tanta demanda... quem fala do professor, tem que fazer trabalho voluntário nas escolas pra ver de perto a exaustão que eles sofrem todos os dias e o quanto são cobrados. Tudo estão pondo no “colo” do professor.
  • EDSON CIRINEU CARVALHO
    24/11/2023
    Reportagem falha, qual valor do piso?
  • MARIA CRISTINA VITAL
    24/11/2023
    E o aumento dos 5% dos servidores vão pagar também