OPINIÃO

A palmilha

Por Paulo Hayashi Jr. | 24/10/2023 | Tempo de leitura: 1 min

O autor é doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp

Andar em terrenos acidentados e com obstáculos faz parte da caminhada do ser humano em sua existência. Além do calçado que foi criado em tempos imemoriais, pode-se também destacar a palmilha. Do latim Palma, a face interna da mão ou ainda, uma folha larga, a palmilha serve para amenizar o impacto da pisada e tornar mais confortável o andar.

De certo modo, podemos dizer que ela é uma metáfora útil para uma vivência produtiva. É servir para consolar as dores dos outros e trabalhar de modo a engrandecer o mundo. Quem sabe aproveitar os impactos da vida de forma a alavancar a aprendizagem neste mundo-escola consegue avançar mais rápido. Mais do que culpar a existência, de fazer a reforma íntima para que saibamos amenizar as dores, tal como exemplificada por Jesus Cristo.

O mestre nos deixou uma preciosa lição do madeiro para servir como exemplo e inspiração.

Ser uma pessoa que tem o equilíbrio emocional para as provações, amor para com o próximo e sabedoria para ser o reformador interno de si para que brilhe a luz e não as sombras e más tendências. É o progresso pessoal, servindo de amparo e referência aos outros.

Por outro lado, aquele que não se dedica ao próximo e apenas se importa consigo mesmo, com seu ego e vaidade, a vida dá um jeito para que a pessoa aprenda a andar corretamente.

É possível atrasar a lição divina, mas jamais fugir dela. Ao invés de ser a palmilha, pode-se levar a palmada do destino que faz acordar aos que ainda dormem. Palmilha ou palmada, cada um escolhe conforme seu livre-arbítrio, conhecimento e experiências.

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