TRABALHO

Setor de serviços puxa alta no saldo de emprego de Bauru, mostra Caged

Número foi puxado essencialmente pelo aumento em serviços administrativos, capitaneados pela alta rotatividade no teleatendimento

Por André Fleury Moraes | 30/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

Marcelo Camargo/Agência Brasil

O resultado no azul deste ano supera o do ano passado, quando o município terminou o primeiro bimestre com 1.738 novas contratações
O resultado no azul deste ano supera o do ano passado, quando o município terminou o primeiro bimestre com 1.738 novas contratações

O setor de serviços foi o principal responsável pelo saldo positivo nos empregos de Bauru entre janeiro e fevereiro deste ano, mostra o último relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na manhã desta quarta-feira (29). O município registrou saldo positivo de 2.177 contratações nos dois primeiros meses do ano.

O número foi puxado essencialmente pelo aumento em serviços administrativos ou complementares, capitaneados pela alta rotatividade nos serviços de teleatendimento, que fechou os dois primeiros meses do ano com saldo positivo de 573 admissões.

A admissão de mulheres no primeiro bimestre supera a de homens, com 1.360 contra 817, respectivamente, resultado que reverte o cenário do mesmo período registrado em 2022.

O resultado no azul deste ano supera o do ano passado, quando o município terminou o primeiro bimestre com 1.738 novas contratações.

Tanto o setor de serviços como o comércio são a maior fonte empregadora de Bauru há anos, segundo apontam os dados históricos. O comércio varejista, no entanto, terminou em baixa em 2023.

Houve 1.820 admissões contra 2.186 desligamentos, num saldo negativo de 366 vagas.

O índice é melhor, mas não mais animador, do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o setor fechou o primeiro bimestre do ano com saldo negativo de 412 vagas.

Os números do comércio costumam ser piores em janeiro, sobretudo pelas contratações temporárias na temporada de Natal, e costumam ser revertidos no decorrer do ano. Em 2022, apesar das baixas nos primeiros meses, o setor fechou o ano no azul, com a criação de 747 novas vagas.

O setor industrial até registrou saldo negativo em fevereiro, com 561 admissões e 618 desligamentos, mas os resultados de janeiro puxaram os resultados para o azul, com saldo de 165 novas contratações.

A indústria de transformação - que transforma matéria-prima em produtos finais ou intermediários - foi a que mais contratou no período: das 1.284 admissões no primeiro bimestre, o ramo foi responsável por 1.251 delas.

A construção civil também fechou os dois primeiros meses em alta. Foram 2.103 contratações contra 1.601 desligamentos. A construção de edifícios em geral foi a maior fonte empregadora, com 1.070 admissões e 670 demissões.

A contratação de mão de obra especializada também aumentou na comparação com o mesmo período no ano passado. O setor fechou janeiro e fevereiro com 66 novas admissões contra 56 em 2022.

FAIXA ETÁRIA

Para além dos menores aprendizes, faixa etária inferior a 17 anos e que registrou o maior número de contratações (670), indivíduos entre 18 e 24 anos foram os mais contratados em janeiro e fevereiro de 2023, com 521 admissões.

Pessoas com Ensino Médio completo também lideram o saldo positivo de empregos, com 1.116 novos trabalhadores. As admissões daqueles com Ensino Superior completo foram menores, com 202 admissões apenas.

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