O Noroeste fez uma ótima partida contra o Velo no 1º tempo. Comandou as ações, controlou o jogo, teve o domínio (principalmente pelas triangulações pelo lado esquerdo do ataque) e saiu na frente aos 19 minutos com um golaço do craque Carlão. Um gol de voleio ‘à la Bebeto’. O VAR ainda tentou complicar chamando o juiz pra ver um possível pênalti pro Velo (que não existiu), mas um impedimento do atacante impugnou o lance. Logo no inicio do 2º tempo, a expulsão do volante Ítalo do Velo (a 1ª vez que o alvirrubro jogaria com 1 a mais nessa Série A2) dava a idéia que o jogo seria mais fácil pro Norusca. Não foi. O time bauruense sofreu um pouco e ainda viu o Pablo fazer uma defesaça no chute do Felipinho. Foi “um gol” do goleiro noroestino. Talvez a defesa mais importante dele até aqui. Ótimas atuações do trio de zagueiros (Hygor, Luizão e Maycon), dos meias Paulista e Varão e a melhor partida do lateral esquerdo Diego Maia com a camisa alvirrubra. Carlão pelo gol já mereceria nota máxima. Os primeiros 90 minutos da batalha de 180 foram perfeitos...

Amanhã é Alfredão lotado contra o Velo

Não existe razão alguma pro torcedor noroestino não lotar o Alfredão, amanhã, às 21h. Muito pelo contrário. Só existem motivos pra apoiar esse time que já fez história nessa Série A2. Desde a chegada do técnico Moisés Egert, o Noroeste mostrou e comprovou ser uma equipe muito forte. Longe ser o “azarão”, o alvirrubro chega com todas as credenciais pra disputar o acesso. Basta um empate. Se não levar gols (na “era Egert” são 6 jogos em 12 sem ser vazado) o Norusca sai classificado. Torcedor lembre-se: sem “Oba Oba”. Sem o já ganhou. A batalha ainda terá 90 minutos. Independente do que aconteça amanhã, o que o Noroeste fez nessa temporada é espetacular. Pode até não ter sido a melhor, mas é de longe a mais tranquila e consistente campanha dos últimos anos. Uma campanha que dá ao torcedor a confiança na classificação. Sem ser favorito. Mas tendo o respeito de todos os adversários. A vaga pra decidir o acesso está muito perto. É muito real. A obrigação de cada torcedor que estiver no Alfredão amanhã é apoiar do início até o último apito do árbitro. O paraíso é logo ali...

XV muito perto da vaga pra semifinal

Impressionante a campanha do XV de Piracicaba na reta final da Série A2. Chegou pra disputar as quartas de final depois de vencer 5 partidas seguidas. No sábado (18), no Estádio Ulrico Mursa, conquistou sua 6ª vitória consecutiva ao bater a Portuguesa Santista por 2 a 1. E ainda teve 2 gols anulados. Um deles (pra mim) mal anulado. Basta um empate no jogo de volta (na quarta, dia 22, em Piracicaba) pro Nho Quim disputar o acesso pro Paulistão. O time do técnico Cléber Gaúcho passa a ser um dos favoritos. Tem a “camisa pesada” e ótimos jogadores no elenco. Vitor Braga (o craque do time), Samuel Andrade, Lucas Xavier, o rápido ponta Artur e o “fazedor de gols” Anderson Cavalo. Chega muito forte o XV...               

E a Ponte quase se complicou

A Ponte Preta, grande favorita ao acesso pro Paulistão de 2024, quase se complicou no sábado (18) no Palma Travassos, em Ribeirão Preto. Todos cravavam que seria o duelo mais tranquilo nas 4ªs da Série A2. A expectativa era de uma vitória da “Macaca” sobre o Comercial no jogo de ida. E o 1º tempo mostrou isso. Vitória parcial (e com o domínio da partida) da Ponte por 1 a 0. Tudo mudou na segunda etapa. A expulsão do atacante Jeh, logo aos 3 minutos, colocou o Comercial no jogo. O “La Bafonera” fez jus ao apelido. Os torcedores do “Bafo” viram o árbitro marcar um pênalti após a bola tocar na mão do Pablo Dyego em cobrança de falta. O artilheiro Wendel bateu e empatou. Aos 39, outra expulsão da Ponte, dessa vez do Pablo Dyego. O Comercial teve 14 minutos (foram 8 de acréscimo) pra vencer com 2 jogadores a mais. Não conseguiu. Talvez tenha perdido aí a chance de se classificar. Mas o confronto está aberto. E a “Macaca” vai jogar sem os seus 2 atacantes titulares amanhã (19h) em casa. “Teeemos um joooogooo”...                   

F 1: vitória de Sergio Pérez no GP da Arábia Saudita

O sábado foi ruim pra Max Verstappen e pra Red Bull nos treinos de classificação no Circuito de Jeddah. Mas o domingo foi de festa pra equipe e pros seus 2 pilotos no GP da Arábia Saudita. No sábado (18), a Red Bull teve um daqueles dias que fazem a gente lembrar porque o automobilismo é um dos esportes mais cruéis que existem. De nada adianta ter o melhor piloto ou o melhor carro. A falha de uma peça pode complicar tudo. Verstappen sentiu o gosto amargo na classificação do sábado. A quebra do semieixo encerrou sua participação na sessão ainda no Q2 e o deixou apenas com a 15ª posição no grid de largada. Uma peça que custa apenas US$ 8,5 mil (R$ 45 mil). Ou seja, apenas 0,04% do valor de um carro de Fórmula 1, estimado em US$ 21 milhões (cerca de R$ 111 milhões). Não dá para ser mais cruel que isso.

Mas na corrida de ontem deu tudo certo pra equipe que monopoliza a Fórmula 1. Apesar da largada ruim, onde foi ultrapassado por Fernando Alonso, o mexicano Sergio Pérez venceu com tranqüilidade o GP da Arábia Saudita. Foi a 94ª vitória da equipe Red Bull na categoria. E ainda deu bom também pra Max Verstappen. O “holandês voador” chegou em 2º e com a melhor volta (conquistada na última da prova) manteve a liderança do Mundial de Pilotos. Tá ficando sem graça... 

Momento Maguila                                                                             

O SALVE de hoje vai pro Moisés Egert. O técnico do Noroeste que é um dos maiores responsáveis pela brilhante campanha nessa Série A2. Ele fala que é “apenas uma peça”. Mas que peça importante! Nas palavras dele: “O que gera resultado é o trabalho e quando o grupo está disposto a mudar a realidade, o universo conspira a favor”. E que belo trabalho...

Assista as entrevistas e se INSCREVA no DU MAUAD Sports no Youtube

Contato: @dumauadsports (Instagram)     dumauadesportes@gmail.com