Existiam, à época, os jornais Diário de Bauru e o Jornal da Cidade, este já estava atuando desde 1967. Após demorados contatos com a direção, conseguimos o apoio para fazer circular o "nosso quarto filho" que, vencendo as dificuldades surgidas, foi se impondo perante à opinião pública e atualmente faz parte indispensável da história de nossa imprensa escrita.
Muitas foram as promoções surgidas ao longo do tempo dentro das atividades do BI, a exemplo de exposição de fotos históricas, caminhadas pelos pontos que mais lembram os episódios dos velhos tempos, centenas de palestras junto ao mundo estudantil e de entidades representativas dos variados setores da terra bauruense. Sempre contando com o indispensável apoio da nossa gente, tornou-se o BI em uma peça indispensável na divulgação dos velhos tempos.
Foi assim que alcançamos 45 anos de circulação nesta "data cheia" (expressão esta citada na imprensa quando um acontecimento atinge a um dia especial). Para nós é difícil explicar a nossa euforia neste 13 de dezembro. Nas restantes páginas do BI, estão sendo divulgadas diferentes fotografias, algumas delas atinentes aos momentos vividos no dia 13 de dezembro de 1974.
Na primeira edição que circulou no histórico 13 de dezembro de 1974, várias foram as reportagens que enriqueceram as então 12 páginas, quando procuramos dar ênfase a assuntos poucos explorados pelos jornais da época. Estávamos cumprindo um plano de trabalho quanto à divulgação dos fatos da atualidade e dos episódios do passado. Na capa figurou uma foto aérea sob o título "Isto é Bauru, minha gente", na qual aparecia a parte central da cidade emoldurada com os grandes prédios já existentes. Tentamos, dessa maneira, destacar o vertiginoso crescimento jamais interrompido.
Na segunda página estava um artigo de nossa autoria e um texto sobre a origem da palavra Bauru. A seguir vinha a reportagem "Bauru prepara o menor para um futuro digno", depois o teste Você Conhece Bauru?; Escritor bauruense com 315.000 livros publicados; carregador de malas, uma profissão que em Bauru estava chegando ao fim; Massa, entre o boticão e o apito, um senhor profissional; Bauru, 7.000 universitários com 3.500 vagas para 1975; Distrito Industrial, uma feliz realidade; Duque de Caxias futuro setor comercial?; Américo, filho de Azarias Leite, o bauruense mais antigo e o Retorno vitorioso de Bauru ao futebol maior.
Foram, portanto, os primeiros trabalhos jornalísticos que figuraram na edição inaugural do BI. Transcorridos mais de 4 décadas, esta publicação jamais sofreu solução de continuidade e chega agora aos 45 anos de atividades ininterruptas. Obrigado Bauru.