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Anunciados investimentos empresariais no Interior

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11/03/2020 | Tempo de leitura: 3 min

A empresa austríaca IBS Paper Performance, fabricante de produtos para o setor de papel e celulose, investirá R$ 10 milhões para a instalação de uma nova unidade em Nova Odessa, segundo anunciou a agência InvestSP. A empresa atende todo o país e a América Latina com os produtos feitos em sua fábrica de Americana, há aproximadamente 10 anos, de onde importa os demais produtos fabricados em suas subsidiárias ao redor do mundo. Serão gerados novos empregos para a produção de máquinas e fitas de segurança para o segmento de papel e celulose.

Perfil

O Grupo IBS está em atividade há mais de 50 anos. Tem 20 unidades no mundo, em posições estratégicas, para fornecer soluções de otimização dos processos de produção da indústria de celulose e papel. Com 800 profissionais qualificados, fornece produtos para a indústria de não-tecidos em todo o mundo.

Facilidade

A IBS tinha a necessidade de ficar próxima à unidade de Americana. Com o suporte da prefeitura de Nova Odessa, a empresa decidiu pela instalação no município. A fábrica entrará em operação em dezembro de 2020. O empreendimento será construído em um condomínio empresarial às margens da rodovia Anhanguera.

Outra fábrica

A Teadit, multinacional brasileira que produz soluções para vedação industrial, construirá uma nova fábrica em Itatiba, na região metropolitana de Campinas. Será a maior e mais moderna fábrica do grupo, e ficará pronta até o final de 2021. A empresa decidiu pela aquisição de um galpão industrial, que após reforma e modernização ocupará entre 20 e 25 mil m² e abrigará cerca de 400 empregados. As informações são da agência InvestSP.

Quem é

O grupo Teadit opera 7 plantas industriais em diversos países, entre eles Áustria, Alemanha e EUA, já possui uma fábrica em Campinas e detêm 70% do mercado brasileiro de produtos de vedação industrial e juntas de expansão.

PIB do agronegócio em alta

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro cresceu 3,81% em 2019 na comparação com 2018, segundo divulgou nesta segunda-feira (9) a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com a Escola de Estudos Agrários da USP (Esalq). Segundo o levantamento, o setor representa 21,4% do PIB total do país. Segundo o site Portos e Navios, que divulgou a informação, esse dado é diferente do PIB agropecuário, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quarta-feira, que calcula o que é produzido dentro das fazendas. O índice da CNA leva em conta o agronegócio como um todo, como as agroindústrias (como frigoríficos) e o setor de serviços (como transporte de mercadoria). Entre os segmentos do setor, o PIB cresceu para insumos (5,54%), agroindústria (4,99%) e agrosserviços (6,77%). O desempenho da pecuária foi considerado excelente pelo estudo.

Bom desempenho das carnes

Ainda segundo Portos e Navios, o relatório destaca a suinocultura como a atividade que registrou a maior elevação de preços em 2019: 29,65% frente a 2018. Com o setor respondendo ao cenário positivo, a produção também teve crescimento, de 4,21%. O impulso costumeiro da demanda doméstica nos últimos meses do ano também influenciou na alta de preços. De acordo com a Esalq, o índice de preço da arroba do boi gordo (15 kg) foi o maior da série histórica iniciada em 1994. Isso ocorreu especificamente em novembro, quando se observou o aquecimento da demanda doméstica pela carne, em paralelo ao da demanda externa, especialmente da China. A avicultura também registrou alta considerável dos preços reais (13,09%), de acordo com o levantamento.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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