Contexto Paulista

São Paulo dispara plano estratégico para alavancar a economia em 2 anos

01/11/2020 | Tempo de leitura: 4 min

O governo estadual está focado para transformar em realidade o projeto Retomada 21/22, um ambicioso plano de R$ 36 bilhões nos dois próximos anos para impulsionar a economia do Estado de São Paulo. O governador João Dória quer gerar cerca de 2 milhões de empregos em quatro anos por meio de 19 projetos para atração de investimentos privados nacionais e estrangeiros em todas as regiões, em especial no setor de infraestrutura. No que diz respeito ao Interior Paulista, serão contemplados 14 polos de desenvolvimento econômico, entre eles tecnologia, comércio, serviços, saúde, indústria, infraestrutura, turismo e agricultura.

Atração de investimentos

O objetivo do Retomada 21/22 é promover o crescimento econômico por meio da atração do investimento privado em concessões e PPPs (Parcerias Público-Privadas) de projetos que envolvem trens, metrô, rodovias, aeroportos e hidrovias. As ações estão combinadas em seis eixos: infraestrutura, dinamismo setorial, ambiente de negócios, desenvolvimento sustentável, redução de desigualdades e internacionalização.

Planos regionais

Em 2019, a economia paulista cresceu 2,8%, enquanto a do Brasil atingiu em torno de 1%, segundo o Banco Central. A pandemia do coronavírus interrompeu a escalada de crescimento, mas agora o governo estadual quer a retomada. Estão previstas medidas para reduzir a burocracia e facilitar a atuação de investidores São Paulo, além da expansão de missões comerciais em busca de novos negócios no exterior.

Frase

“O foco do plano é impulsionar o crescimento de uma economia que já é dinâmica, diversificada e com muitas oportunidades de investimentos para gerar crescimento, emprego e renda” - Henrique Meirelles, secretário estadual de Fazenda e Planejamento.

Economia forte

São Paulo tem o terceiro maior mercado consumidor da América Latina e a 22ª economia do mundo. O marketing institucional do Palácio dos Bandeirantes vai sustentar que as oportunidades de negócios são asseguradas por uma economia dinâmica e diversificada, além do respeito às normas ambientais, tradição no cumprimento de contratos comerciais e promoção de ambientes favoráveis a novos negócios.]

Um país chamado São Paulo

De acordo com levantamento disponível no site da APJ (Associação Paulista de Portais e Jornais), o Estado de São Paulo tem expressiva participação na economia do país. Representa 31,49% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, cujo volume é maior que o de países como Chile, Bélgica, África do Sul ou Singapura. É o maior polo econômico e industrial do Hemisfério Sul. Robusta e diversificada, a economia paulista possui o mais amplo parque industrial do País, e um mercado de trabalho caracterizado pela alta qualificação de sua mão de obra.

Centro de desenvolvimento

É também um dos mais importantes centros de desenvolvimento do Hemisfério Sul. Responde por 21% da população do Brasil. Sua população é maior que a da Austrália e do Canadá e equivale à da Argentina. Com 248,2 mil km², o Estado de São Paulo supera o tamanho do Reino Unido.

Qualidade de vida

O Estado de São Paulo apresenta um dos melhores desempenhos nacionais em relação às condições de vida da população. Nos últimos anos, observou-se uma significativa melhora nos indicadores de longevidade e escolaridade do conjunto das cidades paulistas, ocasionada pela redução das taxas de mortalidade e pelo aumento da cobertura da educação infantil, bem como a melhora dos índices de conclusão do ensino fundamental e médio.

Cadeia de fornecedores

De acordo com o estudo da APJ, o Estado de São Paulo concentra mais da metade da produção das instituições financeiras brasileiras, sobressaindo-se também nos segmentos de serviços prestados às empresas (47,9%), informação (45,4%), saúde e educação (33,8%). Por ser o maior polo econômico e industrial do Hemisfério Sul, São Paulo se destaca por concentrar a maior cadeia de fornecedores entre as mais variadas atividades econômicas.

Infra-estrutura

A excelente infraestrutura do Estado em suas diferentes regiões e a força de sua economia também favorecem o mercado de suprimentos, o que faz de São Paulo o Estado número 1 no fornecimento de matérias-primas, equipamentos, produtos e serviços para as empresas instaladas em toda a América Latina. O Estado de São Paulo concentra o 4° maior mercado consumidor da América Latina, atrás somente do Brasil como um todo, do México e da Colômbia.

Interior em destaque

A população do Estado de São Paulo concentra R$ 1,2 trilhão em potencial de consumo nos setores de alimentação, habitação, transporte, saúde, vestuário e educação, o que representa 27,3% do potencial de consumo dos brasileiros de acordo com o Índice de Potencial de Consumo (IPC), da IPC Marketing Editora. Desse total, R$ 654,4 bilhões (53,4%) refere-se ao Interior e R$ 571,9 bilhões (46,6%) à capital e os demais 38 municípios da Região Metropolitana de São Paulo. O Interior Paulista se consolidou como o maior mercado consumidor do País.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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