Daniela Hueb

Queda de cabelo ou calvície: entenda as diferenças e como cuidar

06/02/2022 | Tempo de leitura: 3 min

Ver o cabelo caindo ou rareando é um grande gatilho para a autoestima das pessoas, sejam elas homens ou melhores, afinal, o cabelo funciona como uma moldura do nosso rosto e está associado à nossa autoestima.

Por isso, problemas relacionados ao cabelo afetam tanto nossa relação com o espelho. Acontece que calvície e queda de cabelo são diferentes. A seguir, você descobre melhor!

Quais são os tipos de calvície?

Alopecia andreata

A alopecia areata causa círculos de falha de cabelo ao redor do couro cabeludo e também pode causar falhas em regiões de pelos. Suas causas estão relacionadas a fatores imunes, emocionais e também hereditários. Por isso, os tratamentos podem variar, com uso de Minoxidil, laser e outras terapias.

Em geral, o médico pede alguns exames antes de receitar qualquer medicamento, por isso, evite sempre a automedicação.

Alopecia androgenética

Essa é a calvície vinda da hereditariedade, muito temida pelos homens. Na alopecia androgenética o que acontece é a miniaturização dos fios. Na prática, o cabelo vai se tornando mais fino e sem força de crescer, até que não cresce nem nasce mais — não se trata de queda, muito embora, queda e alopecia androgenética possam coexistir.

Uma das grandes alternativas à perda de cabelo neste caso é o transplante capilar. O uso de Minoxidil e Finasterida também costumam ser indicados pelo seu médico, inclusive antes do transplante. Porém, antes de mais nada, lembre-se de falar com um especialista.

Alopecia total

Trata-se da perda total de cabelos e de pelos pelo corpo todo. As causas ainda não estão claras, mas tem relação com doenças autoimunes assim como influência genética. É uma condição que não tem cura, mas tem tratamento.

Alopecia difusa

Esta é a queda de cabelo mais tradicional. A alopecia difusa é mais um nome para eflúvio telógeno, ou seja, trata-se da perda aguda ou progressiva do cabelo. Dessa forma, os fios ficam enfraquecidos e desprendem-se facilmente do couro cabeludo. Quem tem eflúvio nota mais cabelo na roupa, na cama, no ralo do banheiro, etc.

Vale dizer que a pessoa não vai ficar calva, porém, sem tratamento adequado, os fios ficam bem escassos. A questão do eflúvio ou alopecia difusa é que são causas variadas, como:

* dietas pobres em nutrientes ou excessivamente restritivas;

questões da tireoide;

uso de medicamentos, como quimioterápicos, antidepressivos, hormônios etc.;

período de amamentação pós-parto;

cirurgias;

recuperação pós-Covid 19;

excesso de química, como alisamentos e tinturas;

períodos de estresse intenso.

Em geral, a alopecia difusa ou eflúvio telógeno aparece não na sequência do problema, mas alguns meses depois. Por exemplo, dois meses pós-parto ou Covid e até três meses depois do estresse intenso.

Em geral, o tratamento requer medicamentos de uso tópico e oral, mas antes de tratar, seu médico precisa entender as causas, para que o tratamento seja mais eficiente de verdade. Exames de sangue e análise do couro cabeludo são essenciais nesse ponto, além de uma conversa na qual o médico vai entender seus hábitos de vida.

Existe prevenção de calvície?

Não há prevenção quando falamos de questões genéticas. Porém, os tratamentos avançaram bastante e trazem ótimos resultados. Por essa razão, aos primeiros sinais de calvície, procure um especialista para não deixar para tarde demais.

Mulheres têm calvície?

Podem ter, sim, mas a proporção é bem menor do que nos homens. Nas mulheres, a calvície vem principalmente com disfunções hormonais, que podem ser tratadas.

O mais comum nelas é a queda por eflúvio telógeno, que também tem tratamento.

Em geral, os tratamentos para queda de cabelo ou calvície não são rápidos porque dependem muito do ciclo de nascimento e crescimento dos fios. Portanto, ao sinais dos primeiros problemas, marque com seu médico. Quanto antes começarmos o tratamento, melhores e mais rápidos são os efeitos.

 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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