ATIVISMO

Ativistas vandalizam pedras de Stonehenge com tinta laranja

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, condenou a ação, que chamou de 'ato vergonhoso de vandalismo contra um dos monumentos mais antigos e importantes do mundo'.

19/06/2024 | Tempo de leitura: 1 min
da Folhapress

Reprodução/Facebook

Os manifestantes, identificados como Niamh Lynch, 21, e Rajan Naidu, 73, foram presos pela polícia e uma investigação foi aberta.
Os manifestantes, identificados como Niamh Lynch, 21, e Rajan Naidu, 73, foram presos pela polícia e uma investigação foi aberta.

Ativistas vandalizaram o monumento de pedras do sítio arqueológico Stonehenge, no sudoeste da Inglaterra, na manhã desta quarta-feira (19).

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Dois homens pulverizaram tinta laranja em várias pedras. Imagens mostram que turistas tentam puxar e tirar a tinta da mão dos ativistas do Just Stop Oil, sem sucesso.

A ação dura cerca de 40 segundos. Os manifestantes, identificados como Niamh Lynch, 21, e Rajan Naidu, 73, foram presos pela polícia e uma investigação foi aberta.

Em nota, a Just Stop Oil diz que cobra ações do governo britânico para que o uso de combustíveis fósseis seja eliminado até 2030. "Temos que nos unir para defender a humanidade ou arriscaremos tudo. Exigimos que o nosso próximo governo assine um tratado juridicamente. Continuar a queimar carvão, petróleo e gás resultará na morte de milhões de pessoas".

Grupo diz que usou tinta de farinha de milho laranja, que "logo será lavado pela chuva". O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, condenou a ação, que chamou de "ato vergonhoso de vandalismo contra um dos monumentos mais antigos e importantes do mundo".

A agência de preservação natural e cultural English Heritage diz que investiga se a tinta causou algum dano à estrutura. "Obviamente, isso é extremamente perturbador e nossos curadores estão investigando a extensão dos danos. Stonehenge permanece aberto ao público".

Manifestações do Just Stop Oil fizeram o governo britânico endurecer a lei sobre o direito de protesto. Nos últimos dois anos, o grupo também promoveu ataques a obras de arte e interromperam shows e competições esportivos.

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