NO ESTADO DE SP

Internações por dengue e síndrome respiratória grave têm alta

No levantamento passado, de 3 a 13 de maio, 96% dos serviços de saúde reportaram o crescimento das hospitalizações

19/06/2024 | Tempo de leitura: 1 min
da Folhapress

Pixabay

As ondas de calor do outono podem ter interferido na incidência de síndrome respiratória grave, porque é típico da estação o aumento de doenças respiratórias
As ondas de calor do outono podem ter interferido na incidência de síndrome respiratória grave, porque é típico da estação o aumento de doenças respiratórias

Pesquisa do SindHosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo) aponta que 43% dos hospitais paulistas informaram aumento de internações de pacientes com dengue e Srag (síndrome respiratória aguda grave) de 4 a 14 de junho.

O percentual é bem menor do que o identificado em maio, o que mostra tendência de desaceleração das doenças. No levantamento passado, de 3 a 13 de maio, 96% dos serviços de saúde reportaram o crescimento das hospitalizações pelos mesmos motivos.

O estudo foi feito com 81 hospitais privados paulistas ?75% deles da capital e grande São Paulo e 25% do interior. A retração também foi percebida no pronto atendimento e nos serviços de urgência com a redução do tempo de espera no pronto-socorro.

Segundo informaram quase 7 em cada 10 (68%) hospitais, o tempo médio de espera registrado foi de 1 a 2 horas este mês. Em maio, 73% deles regitraram tempo de espera de 2 a 4 horas pelo atendimento.

Para o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, a retração da incidência de dengue e Srag nos hospitais pode estar, em parte, ligada à questão do clima. Ele explica que as ondas de calor do outono podem ter interferido na incidência de síndrome respiratória grave, porque é típico da estação o aumento de doenças respiratórias.

A pesquisa mostrou que, em 34% dos hospitais participantes do estudo, outras doenças respiratórias são prevalentes. Além disso, 15% dos estabelecimentos de saúde registram doenças crônicas, 11% viroses e para outros 11% doenças gastrointestinais.

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