RECEITA

Pavlova de Natal

Por Sonia Machiavelli | Especial para a Sampi
| Tempo de leitura: 3 min

Ingredientes

Suspiro

  • 2 claras
  • 1 xícara (chá) de açúcar refinado
  • 1 colher (chá) de vinagre de maçã
  • 1 colher (chá) de amido de milho
  • Meia colher (chá) de baunilha

Calda

  • 200 gramas de morangos
  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • Meio limão siciliano
  • Recheio
  • 1 lata de creme de leite gelado 

Pavlova é nome de uma deliciosa, bela e icônica sobremesa desenvolvida por um chef da Nova Zelândia para agradar à famosa bailarina russa Anna Pavlova. Primeira-solista no Teatro Imperial de sua cidade natal, São Petersburgo, aos 16 anos tornou-se primeira-bailarina do célebre Michail Fokin em O Lago dos Cisnes, a obra que a imortalizou. Pertenceu aos Ballets que Serguei Diaguilev fundou em Paris com bailarinos russos. Com este grupo, e mais tarde com a própria companhia, Pavlova realizou várias turnês pela Europa, América e Ásia. Destacou-se pela disciplina e técnica brilhante, a que uniu grande expressividade individual.

Vamos então à sobremesa, que tem por base um merengue.  É crocante por fora e macio por dentro, sendo por vezes decorado com frutas. Muito popular na Austrália e na Nova Zelândia, ocupa lugar de importância na gastronomia dos dois países da Oceania, sendo servida em festas tradicionais como o Natal. A pavlova destaca-se no reino dos doces por ser opção que busca equilibrar sabores, nem doce demais, nem insossa demais.

O problema de fazer pavlova era assar o suspiro, o que demanda temperatura baixinha do forno e por muito tempo. Com o surgimento da Airfryer, tudo ficou mais simples. Porque a panela assa com ar circulante e se ligada a 100 graus por 35 minutos, nos devolve um perfeito suspiro.  O primeiro passo para fazer um pavlova é ligar o forno antes de começar a bater as claras em neve. Bata até que fiquem bem firmes. Aos poucos vá juntando o açúcar, até que as claras, além de firmes se tornem brilhantes. Agregue o vinagre e a baunilha e bata mais um minuto. Por fim, o amido de milho, e mais um minuto. Pronto.

Agora você vai levar o suspiro para um disco de papel manteiga de 18 cm. Use colher grande para ir formatando. Quando terminar, cave com a colher uma depressão no meio. Deposite o disco de papel com o suspiro no fundo da panela preaquecida a 100 graus, segurando as bordas com delicadeza. O papel permitirá retirar o suspiro com facilidade depois de assado. Mantenha a panela em 100 graus por trinta minutos. Abra então e se ainda não estiver bem seco, deixe por mais cinco. Findo este prazo, o suspiro deve ficar na panela até que ela esfrie.

Para montar a sobremesa, é só colocar o suspiro num prato, preencher a cavidade com creme de leite batido ou mesmo iogurte grego sabor natural, uma dica da Rita Lobo. Por cima vai a compota de morangos fria, preparada anteriormente com os frutos picados e cozidos com água, açúcar e suco de limão até a calda ficar espessa.

A imaginação conta para tornar a sua pavlova uma sobremesa maravilhosa. Você pode escolher outras frutas, misturá-las e até dispensá-las. Porque a original tinha apenas a cobertura do creme de leite, e assim é servida em vários restaurantes russos.

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