GESTÃO

Região tem 32 obras públicas paradas, com contratos que somam R$ 217 milhões, diz TCE

O Tribunal de Contas do Estado atualizou a contabilidade trimestral em seu site; em Araçatuba, há só uma obra paralisada, de responsabilidade do Ipem-SP, órgão do governo estadual

Por Lauro Sampaio | 30/05/2023 | Tempo de leitura: 2 min

Divulgação

Obra de ampliação do canal de navegação à jusante da eclusa de Nova Avanhandava, na Hidrovia Tietê-Paraná, em Buritama, soma mais de R$ 181 milhões em contrato
Obra de ampliação do canal de navegação à jusante da eclusa de Nova Avanhandava, na Hidrovia Tietê-Paraná, em Buritama, soma mais de R$ 181 milhões em contrato

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo apontou que há 32 obras públicas paralisadas na região de Araçatuba. Os dados são relativos ao primeiro trimestre deste ano e foram divulgados no site do órgão estadual de análise de contas. A cada três meses, o TCE-SP faz a atualização dos dados.

Os contratos somados das obras paralisadas são da ordem de R$ 217.703.485,87, segundo as informações do TCE. Birigui lidera as estatísticas, com seis obras sem conclusão no momento, seguida por Penápolis e Murutinga do Sul, com cinco cada.

Existem três obras paralisadas ou atrasadas em Castilho e duas em Glicério, além de casos registrados também em Araçatuba, Brejo Alegre, Barbosa, Auriflama, Bento de Abreu, Alto Alegre, Buritama, Lavínia, Piacatu, Rubiácea e Santópolis do Aguapeí.

A maior parte do valor de R$ 217 milhões, que soma mais de R$ 181 milhões, é referente às obras de ampliação do canal de navegação à jusante da eclusa de Nova Avanhandava, na Hidrovia Tietê-Paraná, em Buritama. As obras estão paralisadas há três anos — já haviam sido pagos pouco mais de R$ 51 milhões antes da paralisação.

Em março deste ano, em visita à região, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou a retomada dos trabalhos. O novo contrato aumentou o valor da obra, de R$ 294 milhões. A previsão de inauguração da obra é para o primeiro semestre de 2026.

A única obra paralisada em Araçatuba é a reforma e acessibilidade de um prédio localizado na rua Governador Pedro de Toledo, que é de responsabilidade do Ipem-SP, o Instituto de Pesos e Medidas, órgão do governo estadual. A obra está paralisada desde setembro de 2021 e tem um contrato de R$ 297 mil, aproximadamente, sendo que R$ 170 mil já foram pagos.

BIRIGUI

Seis obras municipais estão paradas em Birigui  cujos contratos somam quase R$ 6,5 milhões. A mais cara é a de construção do Estação Cidadania – Esporte, orçada em R$ 3,8 milhões, e que fica na rua Pedro Cavalo, no Portal da Pérola II.

A obra está parada desde setembro de 2021, sendo que mais de R$ 1,8 milhão já foi pago. O motivo foi força maior determinada pelo gestor responsável, no caso, a prefeitura local.

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