A Heineken fechou as portas de uma das suas fábricas no Brasil de forma repentina e deixou centenas de trabalhadores no olho da rua. O encerramento aconteceu no começo deste mês, um dia depois de um treinamento interno, o que aumentou a revolta entre os funcionários da unidade de Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza, no Ceará.
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Segundo o sindicato da categoria, 98 trabalhadores contratados diretamente foram demitidos na hora. Além deles, cerca de 250 terceirizados também perderam o emprego, somando aproximadamente 350 demissões de uma só vez.
Funcionários relatam que não receberam explicações claras sobre o fechamento. A fábrica, que operava há anos, foi simplesmente desligada, escancarando o abandono de uma unidade considerada ultrapassada, mesmo após investimentos e promessas internas.
Em nota, a empresa confirmou o fechamento e disse que a decisão faz parte de mudanças no mercado cervejeiro, mas não informou quantas pessoas foram afetadas ao todo.
O impacto foi imediato em Pacatuba. Famílias ficaram sem renda, o comércio sentiu o baque e sindicatos pressionam por respostas. Prefeitura e governo do Estado acompanham o caso.
Para quem trabalhou ali, ficou a sensação de descaso: treinamento em um dia, demissão em massa no outro.