Erros ortográficos fazem parte da rotina de qualquer falante de português, mas algumas confusões seguem firmes mesmo entre quem domina bem a escrita. Entre as mais frequentes está a troca entre G e J — um tropeço que persiste há décadas e que sempre reaparece em provas, concursos e conversas online. O motivo é simples: no português brasileiro, o G diante de E e I produz o mesmo som do J. A semelhança deixa a grafia vulnerável à escrita “pelo ouvido”, especialmente em palavras aprendidas na oralidade ou herdadas do latim e do francês, que mantêm o G suave.
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A seguir, saiba mais sobre oito termos que lideram o ranking de erros e que, apesar da pronúncia, devem sempre ser escritos com G.
A principal razão está na fonética: o ouvido não distingue o som do G suave do J, o que força o falante a confiar na memória visual. Como muitas dessas palavras circulam mais na fala do que na escrita, o erro se repete até virar hábito.
Para reduzir dúvidas, especialistas recomendam reforçar a leitura, observar famílias de palavras (como “gelo”, “gelar”, “congelar”), consultar dicionários em casos duvidosos e anotar ocorrências frequentes. Pequenos cuidados ajudam a fixar as grafias corretas e deixam a escrita mais clara e confiante.