A Polícia Civil confirmou a ligação entre o assalto ao banco em São Pedro e a explosão dos carros-fortes em Piracicaba, na rodovia SP-304, e em Cordeirópolis, na rodovia Washington Luís, SP-310. Os ataques foram registrados entre a madrugada e a noite de segunda-feira (8).
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Durante as ações, os criminosos utilizaram explosivos e armas pesadas, de calibre restrito. Até agora, dois suspeitos foram presos e um foi morto em confronto com o Baep na cidade de Sumaré.
Veja o que se sabe até agora:
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O primeiro ataque aconteceu em uma agência do Banco do Brasil na cidade de São Pedro, na madrugada de segunda-feira (8). Por volta das 4h, um grupo invadiu e explodiu a agência, localizada no centro da cidade, e fugiram. Não foi divulgada a quantia roubada. Houve troca de tiros com policiais.
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No final da tarde, dois carros-fortes foram cercados e atacados por, pelo menos, 10 criminosos, que estavam em dois carros, na rodovia Washington Luís, no município de Cordeirópolis. Segundo a Polícia Militar, os criminosos usaram os mesmos carros de luxo que foram utilizados no assalto ao banco em São Pedro. Uma jovem que estava em um ônibus passou mal e precisou ser socorrida.
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Ao mesmo tempo, na rodovia Luiz de Queiroz, outro grupo tentou roubar outro carro-forte. Eles atiraram com fuzis contra o veículo de transporte de valores, mas a tentativa de roubo foi frustrada e eles fugiram. Um carro em chamas foi abandonado próximo ao local do crime.
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Na madrugada desta terça-feira (9), dois suspeitos de participarem das ações foram presos e um terceiro morreu em confronto com o Baep em Sumaré. A Polícia Civil confirmou que os três casos estão ligados e investiga a participação de um ex-policial militar.
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Na casa do suspeito, foram apreendidos um arsenal com fuzis, bombas, munições e acessórios como coletes e rádios. Também foram apreendidos R$ 110 mil em dinheiro.
Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta terça-feira, a Polícia Civil informou que ainda investiga a hipótese do ataque em São Pedro ter sido feito para concentrar a movimentação policial na cidade vizinha para o bando atacar os dois carros-fortes.
No entanto, a Polícia Civil ainda quer descobrir se as quadrilhas são diferentes e agiram em concordância, ou se são o mesmo grupo, atuando em locais diferentes.
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