O prefeito de Restinga, Felipe Talvani (MDB), que assumiu o cargo no dia 1º de janeiro para o mandato 2025/28, fez um pronunciamento nesta quarta-feira, 8, sobre a situação encontrada na Prefeitura.
O município, localizado a 10 km de Franca, enfrenta dívidas que, segundo o novo prefeito, somam quase R$ 13,8 milhões, sendo R$ 4,2 milhões apenas com fornecedores. “Essas são dívidas da última gestão, sem contar os débitos herdados de administrações anteriores”, afirmou Talvani.
Outro problema destacado é a falta de CND (Certidão Negativa de Débito), cuja regularização exige o pagamento de R$ 5,2 milhões. “O governo anterior negociou a dívida, mas não pagou. Agora, para renegociar, precisamos desembolsar 20% do valor como entrada, e a Prefeitura não tem nada em caixa”, explicou. A ausência da certidão impede o município de firmar convênios para captar recursos externos.
Além disso, o prefeito relatou débitos com iluminação pública, Santa Casa e Apae, além de enfrentar uma frota municipal sucateada. “Estamos sendo cobrados por fornecedores diariamente, com razão. Precisaremos adotar medidas drásticas porque, da forma como está, as contas não fecham. Já estamos com quase R$ 14 milhões no negativo”, afirmou.
Outro lado
A reportagem tentou contato com a ex-prefeita Karla Ferracioli (Republicanos), que esteve à frente da administração entre 2020 e 2024, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.